Patrocinado

Segundo informações do processo, a mulher de 61 anos foi fotografada na casa que trabalhava como diarista, na capital paulista. Isso significa que, ao procurar o endereço em questão, uma imagem parcial do rosto dela podia ser vista.

A mulher entrou em contato com o Google em duas ocasiões para solicitar a remoção de sua imagem da plataforma, mas não obteve resposta. Sua imagem só foi desfocada depois que ela procurou a justiça e conseguiu a tutela antecipada.

SAIBA: Ministério da Saúde faz aquisição milionária sem licitação com empresa de um funcionário

Entre para o Telegram do Investidores Brasil!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo.  Clique aqu
i. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui.

LEIA: Moraes manda prender réu que divulgou vídeo contra acordo proposto pela PGR e liberação do aborto

Segundo os magistrados do (Tribunal de Justiça de São Paulo) TJSP, a mulher não autorizou o uso de sua imagem pela gigante da tecnologia, o que consiste em violação de direitos. Além disso, foi citada a “ofensa a direito de personalidade” por conta da associação da imagem da mulher à localização do imóvel no qual ela trabalha.

MAIS: PT avança contra presidente do Banco Central

“O recorrido, nesse caso, embora atue de forma a contribuir para localizar endereços e facilitar a vida de quem busca acesso a locais, não está imunizado a ponto de receber anistia por permitir que as suas reproduções saíssem com imagem que possibilitou reconhecer e identificar a autora”, observou o desembargador Enio Zuliani. Até o momento, o Google não se pronunciou sobre o caso.

AINDA: Brasileiros refugiados foram traídos pelo governo do Paraguai emboscados e presos

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada