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Nem mesmo Estadão conseguiu defender os 100 dias de governo de Lula. Lula não aprovou nenhum projeto no Congresso no início da gestão e deixou de entregar promessas de campanha, além de eleger Banco Central como alvo e reverter marco do saneamento.

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Nesta linha, nem mesmo os veículos de imprensa que tendem a defender o governo atual tem conseguido elogiar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que chega nesta segunda-feira, 10, aos 100 primeiros dias o jornal em sua análise admitiu que o governo ocorreu sem cumprir as principais promessas de campanha na economia e ainda marcou o início da gestão atacando reformas recentes, como o Marco Legal do Saneamento e a autonomia do Banco Central, além da política de preços da Petrobras.

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O arcabouço fiscal, regra que substituirá o teto de gastos, deve ser apresentado ao Congresso nesta semana, mas ainda não há um texto finalizado. Além disso, as medidas necessárias para aumentar a arrecadação e sustentar a nova âncora ficarão para o segundo semestre, aumentando as incertezas sobre a intenção de zerar o déficit público em 2024.

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Outras propostas centrais de Lula na campanha e na transição de governo ficaram pelo caminho, ou foram adiadas. Na lista de grandes projetos, o governo abriu mão de encaminhar uma nova reforma tributária, proposta que será encabeçada pelos parlamentares a partir dos textos que já estão no Congresso e que ainda não tem apoio para ser aprovada.

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Entre as medidas populares, o governo não aumentou a isenção do Imposto de Renda e ainda não fez a correção na tabela, como prometeu. Lula havia prometido isentar quem recebe até R$ 5 mil mensais. Agora, o Executivo fala em fazer a mudança de forma gradual, estabelecendo a isenção para quem recebe até R$ 2.640 a partir de maio.

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