Nubank chega no menor valor após IPO

IPO do Nubank mira valor superior a 3 bilhões de preço alvo
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Nubank chega no menor valor após IPO. As ações do Nubank (NUBR33) listadas em Nova York (NYSE: NU) fecharam o pregão de sexta-feira (11) com queda de 7,23%, avaliadas em US$ 6,54. Trata-se do menor valor desde a abertura de capital da fintech, em dezembro de 2021.

Entretanto, os papéis foram influenciados pela decisão do Banco Central (BC) de exigir mais capital das instituições de pagamento (IPs) de maior porte e complexidade, categoria à qual o Nubank pertence.

Contudo, a mudança acompanha o crescimento e diversificação das fintechs, que ampliaram sua gama de serviços passando a incorrer em um nível de risco mais elevado. Hoje, existem 43 IPs no Brasil, incluindo Nubank, Mercado Pago, PicPay, Stone, PagSeguro, Neon e banQi.

Desta forma, no Brasil, os recibos de ações (BDRs) do Nubank acompanharam a queda e perderam 5,72% do valorna sexta-feira, para R$ 5,60.

Como as fintechs serão afetadas pela nova regra?

A nova regra que classifica as instituições de pagamento em conglomerados e divide as IPs em 3 tipos a seguir.

Tipo 1: consiste nas instituições financeiras nas quais estão incluídos os bancos tradicionais. Ou seja, conglomerados que oferecem crédito e tem um capital em conformidade ao nível de risco.
Tipo 2: são IPs que ainda estão restritas às atividades de pagamentos, por isso não possuem risco de crédito.
Tipo 3: são instituições de pagamento que ampliaram o seu conglomerado por meio de outras subsidiárias e passaram a oferecer novos produtos financeiros, como crédito.

Instituições Financeiras cobram regras do BC para Fintechs

E assim, atualmente o capital mínimo regulatório para as IPs era calculado com base no patrimônio líquido ajustado pelas contas de resultado. Com a nova regra, os conglomerados de tipo 2 e 3 passarão a ter o capital mínimo calculado com base no patrimônio de referência, que considera a qualidade desse capital.

Fintechs tem novas regras aprovadas pelo BC

Portanto, o patrimônio de referência exclui contas que não absorveriam perdas inesperadas. Com isso, certos ativos que antes eram considerados passam a ser excluídos, de modo que a utilização do patrimônio de referência aumentará o capital mínimo requerido. Por esta razão, essa nova determinação do BC irá tratar as IPs como conglomerados financeiros, “considerando todas as suas subsidiárias para a contabilização do risco e capital mínimo requerido, diferentemente de como eram tratadas até então”.

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