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Sobre a crise entre Petrobras e a política brasileira muito ainda está escondido, e aos poucos vai sendo desvendado. A pressão do governo sobre o presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean Paul Prates, foi resumida em uma frase por uma fonte da empresa que acompanha os conflitos internos: “Prates não entrega o que prometeu”.

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Oficialmente, os sindicatos de petroleiros ligados ao PT dizem apoiar Prates, mas o presidente da Petrobras já foi criticado por eles. A FUP, por exemplo, disse recentemente que a gestão da empresa “não pode ficar refém do jogo do mercado financeiro, frustrado pelo não pagamento de dividendos extraordinários” e elogiou a decisão do governo de ter um representante do Ministério da Fazenda no conselho de Administração para “dar equilíbrio às decisões”.

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Segundo fontes, o executivo não conseguiu desatar as “amarras corporativas” sobre política de preços e, mais recentemente, sobre a distribuição de dividendos aos acionistas. O governo, por sinal, espera informações da Petrobras para definir qual posição defenderá no Conselho de Administração sobre o tema.

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A visão entre os dirigentes da Petrobras é que o apoio a Prates caiu vertiginosamente até entre os que estavam com ele.

O episódio dos dividendos fez o ex-senador balançar no cargo. Até o mês passado, no entanto, uma eventual saída ocorreria somente em caso de renúncia. Não é mais assim, segundo fontes consultadas.

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O ponto alto da crise, agora, é a entrevista do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, deu à Folha de S.Paulo, em que evitou a todo custo elogiar ou defender Prates. (VEJA VÌDEO).

Agora Haddad e também entrou nas negociações da Petrobras e com isto Prates ficou ainda mais desvalorizado. Na última sexta-feira 06, Prates não participou de nenhuma reunião na Companhia, segundo fontes.

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