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Alcolumbre é tido atualmente como o principal favorito ao comando do Senado. Ele já recebeu oficialmente o apoio do PDT, partido que faz parte da base aliada ao governo. Além do amapaense, os senadores que se movimentam para a sucessão são Otto Alencar (PSD-BA), Eliziane Gama (PSD-MA) e Soraya Thronicke (Podemos-MS).

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O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi o anfitrião de uma reunião entre Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), o favorito para ocupar o comando do Senado a partir de 2025, e o principal elo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Casa, o senador Jaques Wagner (PT-BA).

O Partido União Brasil de Alcolumbre se uniu aos governistas para obstruir a votação da anistia aos presos do 08 de janeiro de 2023, tudo parte das negociações pelo poder das casas.

O encontro foi realizado na noite de terça-feira 11, na Residência Oficial do Senado. Numa conversa com whisky Macallan, os 3 debateram a sucessão da Casa, entre outros assuntos.

Segundo apurou o Poder360, a conversa teve um tom descontraído entre “amigos“. A avaliação, no entanto, é que, para ter apoio de Lula, Alcolumbre ainda precisa externalizar o que pretende fazer, caso seja eleito, e como tratará propostas que afetam o governo Lula.

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Integrantes da bancada governista afirmaram no entanto, que será Lula a bater o martelo. O presidente havia afirmado que não exerceria qualquer tipo de influência nas disputas pela presidência da Câmara e do Senado, mas atuou nos bastidores para esvaziar a candidatura de Elmar Nascimento (União-BA) na Casa baixa, ou seja, Câmara dos Deputados.

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Em meio a inúmeras demandas da sociedade brasileira os líderes da política estão preocupados apenas com seus pactos de poder. Não se preocupam com as queimadas que consomem o Brasil. Nem com os presos políticos privados a mais de ano do devido processo legal. E por fim, ainda aprovam mecanismos para burlar a meta fiscal estabelecida em negociadas pelo poder, mesmo com alertas contrários emitidos pelo Banco Central.

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O governo não pretende declarar apoio explícito a nenhum dos candidatos para afastar a hipótese de ter um eventual adversário no comando do Senado. Mas, segundo senadores petistas, o cenário ideal é não ter só um partido comandando as 2 Casas –com o enfraquecimento de Elmar, a candidatura de Alcolumbre sai fortalecida. Na semana passada, senadores do PT se reuniram para tratar da sucessão. Devido à ausência de alguns congressistas, não houve definição. Uma nova reunião será realizada após o 1º turno das eleições municipais, em 6 de outubro.

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