Pague Menos reporta prejuízo e anuncia aumento de capital. A Pague Menos (PGMN3) obteve prejuízo líquido ajustado de R$ 10 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), revertendo lucro de R$ 56,7 milhões do mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta segunda-feira (7).
A empresa atribui o resultado “principalmente ao crescimento das despesas financeiras e Extrafarma, ainda em processo de turnaround”.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 271,5 milhões no 2T23, um crescimento de 28,9% em relação ao 2T22.
O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 930,6 milhões no segundo trimestre de 2023, um aumento de 33,6% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 31% no 2T23, baixa de 0,5 p.p. frente a margem do 2T22.
Já a margem de contribuição ficou em 11,8% no 2T22, um recuo de 0,9 p.p. na comparação anual.
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As despesas gerais e administrativas consolidadas totalizaram R$ 81,5 milhões no 2T23, o equivalente a 2,7% da receita bruta, recuando 0,4p.p. em relação ao 1T23 e 0,5p.p. em relação ao 2T22. “A redução de despesas está relacionada a uma maior produtividade, além da evolução de captura de sinergias organizacionais entre as empresas”, explica a Pague Menos.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 166,6 milhões no segundo trimestre de 2023, uma elevação de 107,5% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.
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No ano de 2023 foram investidos 67,2 milhões, majoritariamente direcionados a abertura de novas lojas. O volume de capex representa uma redução de 49% em relação ao mesmo período do ano anterior, em decorrência da redução na expansão orgânica.
Pague Menos aprova aumento de capital
Segundo fato relevante, os recursos serão utilizados para: (i) fortalecimento da estrutura de capital da companhia de forma a permitir que ela continue a executar o seu plano de negócios de longo prazo; e (ii) melhora da posição de caixa e a redução da alavancagem financeira consolidada.
O Conselho de Administração da Pague Menos aprovou aumento de capital, mediante subscrição privada de, no mínimo, 327,6 milhões e, no máximo, R$ 400 milhões.
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O preço de emissão será de R$ 4,26 por papel de emissão da empresa.
Os acionistas terão direito de preferência para subscrever ações na proporção de 0,20303346 nova ação ordinária para cada 1 ação de que forem titulares no fechamento do pregão da B3 do dia 10 de agosto de 2023 (Data de Corte), sendo, portanto, as ações de emissão da Companhia negociadas ex-direito de subscrição a partir de 11 de agosto de 2023.
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