Petrobras ganha ação de possível CEO indicado por Lula. Cotado para comandar a Petrobras (PETR4) no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Jean Paul Prates (PT-RJ) sofreu uma derrota na Justiça em ação que ele moveu contra a própria estatal.
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Prates é coautor, ao lado de Mario Alberto Dal Zot, presidente da Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários (Anapetro), de uma ação que pretendia suspender a nomeação do atual CEO da petrolífera, Caio Paes de Andrade.
Mas, segundo comunicado da companhia divulgado no fim da noite da sexta-feira (2), a 11ª Vara Federal do Rio de Janeiro negou a concessão da liminar pedida pela dupla para retirar Paes de Andrade do comando da Petrobras e de seu conselho de administração.
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A ação foi apresentada em 28 de junho, um dia após Paes de Andrade ser eleito para os cargos com a indicação direta do governo Bolsonaro. Antes de assumir, O nome de Andrade precisou, primeiro, passar pelo Comitê de Elegibilidade da Petrobras (Celeg), que é responsável por analisar informações e requisitos dos indicados pelo governo para exercer cargos na estatal.
Prates tanto quer o cargo que talvez ganhe de Lula
Cotado a ganhar o cargo de presidente da Petrobras (PETR4) em 2023 através da indicação de Lula, Jean Paul Terra Prates (PT) é senador pelo Rio Grande do Norte. O nome do parlamentar surge em um momento de forte desvalorização dos papéis da companhia em meio a expectativa com o novo governo, após a eleição de Lula (PT), um governo que deixou a companhia depenada e com um rombo de R$ 900 bilhões.
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Prates exerce a função no Senado desde 2019, como suplente em exercício da titular da chapa, Fátima Bezerra. Ele também constitui o Bloco Parlamentar da Resistência Democrática do Senado, é titular da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa e da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI).
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