Petrobras negocia fábrica de fertilizantes com empresa Russa. E assim, o grupo russo Acron fechou a compra de projeto de fertilizantes nitrogenados da Petrobras em Três Lagoas (MS), cuja obra estava parada desde 2014, disse a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, durante evento no Estado.
Contudo, o acordo foi fechado antes da visita do presidente Jair Bolsonaro à Rússia, neste mês. E ainda, a ministra afirmou: “nós estávamos negociando isso há muito tempo”. Em referência à UNF3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados) da Petrobras.
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Contudo, a construção da fábrica foi iniciada em 2011 por um consórcio composto pela empreiteira Queiroz Galvão e um grupo chinês. No final de 2014, a Petrobras suspendeu o contrato. Até ali, o investimento estimado era de cerca de R$ 3 bilhões. E assim, em 2017, já no governo de Michel Temer, a estatal pôs a planta à venda, com a intenção de sair definitivamente do setor de fertilizantes.
Entretanto, com dados da Petrobras, a fábrica está 81% concluída e, quando finalizada, terá capacidade projetada de produção de ureia e amônia de 3.600 toneladas/dia e 2.200 toneladas/dia, respectivamente.
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No entanto, uma fonte com conhecimento do assunto disse à Reuters que está “praticamente tudo acertado” com a Acron. “Mas há um caminho a ser percorrido dentro da diretoria executiva e do conselho da empresa antes de ser divulgado ao mercado”, declarou, na condição de anonimato.
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E assim, a negociação ocorre em meio a uma crise internacional de escassez de fertilizantes, notadamente potássio, causada pelas sanções internacionais impostas a Belarus, um dos maiores produtores do insumo no mundo, o governo brasileiro tem buscado ajudar o setor a garantir o fornecimento.
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Segundo a ministra “acabou de passar no Conselho (da Petrobras). Na Rússia, temos uma reunião marcada com vários produtores de fertilizantes. Eles (Acron) estão nessa lista e lá teremos notícias bem frescas de quando eles vão chegar aqui”.