Patrocinado
Início Renda Variável Petrobras tem recomendação de compra mesmo com pressão política

Petrobras tem recomendação de compra mesmo com pressão política

Petrobras tem recomendação de compra mesmo com pressão política. O Itaú BBA reiniciou sua cobertura da Petrobras (PETR3;PETR4) em relatório divulgado no último domingo (26), com recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado, ou equivalente à compra) e preço-alvo em R$ 43 para os papéis preferenciais.

Isto porque, “é mais provável que o ruído relacionado aos preços esteja atualmente em seu nível mais alto, com a empresa ainda lutando para acompanhar os preços internacionais”, comentam.

Mirando a compra da Celsius Goldman Sachs busca renda fixa em cripto

Do outro lado, quanto ao risco da Petrobras voltar a investir em refinarias, o banco vê que a companhia dificilmente construirá uma nova planta. Isso porque a construção de novos parque traria muito mais riscos, que pesam na escolha de diretrizes para os próximos anos.

No passado, a Petrobras, por exemplo, superestimou o crescimento da demanda brasileira de combustíveis e acabou aumentando a sua capacidade de produção sem que houvesse demanda para isso.

Ações da Tim podem ter upside de até 75% por dividendos maiores

Desta forma, ao contrário de aumentar seus investimentos em refinarias, então, a estatal deve continuar investir no desenvolvimento de suas plantas maduras, buscando evitar excesso de oferta, e manter os desinvestimentos no setor, o que já é contemplado no plano que vai até 2026.

Por fim, o Itaú BBA afirma que a Petrobras tem em seu horizonte o desafio da transição energética, mas que deve crescer mesmo assim, com seu plano focado em maior eficiência, menores emissões e reinjeções de CO2 durante a extração de óleo e gás, no que a companhia é referência – estando, inclusive, bem a frente de seus pares.

A recomendação ocorre mesmo em meio ao cenário turbulento para a estatal, com investidores elevando os seus temores para os ativos em meio às ameaças políticas. Nomes como o Morgan Stanley, por exemplo, possuem recomendação neutra para os papéis da Petrobras, com medo das possíveis interferências – o que também não é descartado pelo BBA.

Por fim, o BBA vê que a Petrobras já passa por um momento positivo sem precedentes com a combinação dos altos preços do petróleo, dos crack spreads e da taxa de câmbio e que o recuo provável do petróleo no médio prazo, com a Rússia conseguindo redistribuir sua produção, deve diminuir a pressão sobre a política da política de preços. Assim, veem mudanças mais extremas na política de preços como bastante improváveis.

Perspectivas do mercado para a semana. O que acompanhar

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada

SEM COMENTÁRIOS

Sair da versão mobile