Os contratos futuros de petróleo fecharam esta sexta-feira (6) com leves ganhos, mas nada que pudesse salvar a commodity do forte tombo que definiu a primeira semana do mês.
O petróleo tipo Brent, referência utilizada pela Petrobras para compor os preços internos de combustíveis, perdeu 8,8% nos últimos cinco dias e terminou o pregão cotado aos US$ 84 por barril.
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A pior percepção sobre a demanda foi se agravando conforme dados preliminares do mercado de trabalho nos Estados Unidos mostraram uma economia ainda resiliente.
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Na prática, isso pode abrir brechas pro Fed manter os juros mais altos e por mais tempo, apoiando o rendimento dos títulos e fortalecendo o dólar.
Essa combinação “explosiva” pressionou negativamente o prospecto de demanda não só na principal economia do mundo, como também na Europa. Enquanto isso, dados econômicos da China mostram que o principal importador do mundo ainda encontra dificuldades para sair da estagnação.
Correção do petróleo teve origem em dado de estoques de gasolina nos EUA
A forte correção observada nesta semana teve como estopim o aumento de estoques de gasolina nos Estados Unidos, conforme divulgação do Departamento de Energia dos EUA.
Segundo o levantamento do governo americano, os estoques do combustível subiram em 6,5 milhões de barris, o maior avanço desde janeiro de 2022.
Embora possa sinalizar indiretamente um enfraquecimento da economia, o banco britânico Barclays qualifica a reação do mercado como desmedida. “A recente correção nos preços do petróleo foi demasiado rápida e, na nossa opinião, em grande parte injustificada.”
O banco britânico afirma que foi dada demasiada atenção às estimativas semanais de demanda.
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