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PGR indicado por Lula decide indiciar Bolsonaro com base em relatório da PF, onde palavras condicionais como “possível” e “hipótese” aparecem cerca de 400 vezes. Prefeito e governador de São Paulo rebatem

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O uso impressionante de expressões condicionantes ao longo das 884 páginas do relatório final do “inquérito do golpe”, da Polícia Federal, revela uma certa insegurança sobre a narrativa oficial. Palavras como “possível” e suas variantes são vistas 207 vezes no documento. Somente a expressão “possibilidade” pode ser lida 47 vezes. “Teria” ou “teriam”, usadas pelos que não têm certeza sobre a ocorrência de algum fato, aparecem 107 vezes. “Hipótese” ou “hipotética”, 25 significativas vezes.

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A palavras “golpe” é a mais usada no inquérito que tenta incriminar Jair Bolsonaro. A referência àquilo que foi sem ter sido aparece 372 vezes. Por 25 vezes a PF usou “suposta”, “suposto” ou “supostamente” no inquérito. “Que parece que” ou “ao que parece”, três vezes. Curiosamente, a palavra “ditadura” foi citada apenas uma vez, e para se referir a “ditadura do Judiciário”.

O sobrenome Bolsonaro acumula 535 registros. É mais do que “Lula”, 190 vezes, e “Alexandre de Moraes”. Sendo que, é Moraes quem vai julgar o caso.

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Prefeito de São Paulo apoia Bolsonaro

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), publicou nesta quarta-feira 19, na rede social X (antigo Twitter) uma mensagem de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nunes afirmou que confia no “espírito público e democrático” de Bolsonaro. O prefeito também defendeu que o ex-presidente tenha “presunção de inocência e o direito à ampla defesa e ao contraditório”.

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O ex-presidente e outras 33 pessoas foram acusadas feira- feira 18, pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, que ocupa o cargo graças a indicação do presidente Lula, por suposta ideia de golpe de Estado em 2022, que nunca ocorreu , visando a impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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A denúncia foi encaminhada ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. A corte precisa decidir agora se abre ou não um processo penal contra os acusados. Só então os envolvidos serão julgados, podendo ser condenados ou absolvidos.

O governador de São Paulo Tarcísio, rechaçou o pedido de indiciamento de Bolsonaro pela PGR

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), saiu em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), como líder de um suposto plano que nunca se efetivou. No X, Tarcísio disse que seu padrinho político “jamais compactuou” com qualquer tentativa de golpe.

– Jair Bolsonaro é a principal liderança política do Brasil. Este é um fato. Jair Bolsonaro jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do estado democrático de direito. Este é outro fato. Estamos juntos, presidente – escreveu Tarcísio.

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Gonet concluiu que Bolsonaro não apenas tinha conhecimento do plano golpista como liderou as articulações para dar um golpe de Estado. Os crimes imputados ao ex-presidente podem render a ele uma pena de mais de 43 anos de prisão.

A defesa do ex-presidente afirmou que as acusações são precárias e que não há provas contra ele.

– Nenhum elemento que conectasse minimamente o presidente à narrativa construída na denúncia foi encontrado – diz a manifestação.

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