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Bolsa de valores registra o menor patamar em mais de um mês, com investidores receosos com programa do governo que promete subsídios, exigência de conteúdo local, recursos a fundo perdido.

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O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (22) em queda de 0,81%, aos 126.602 pontos, indo na contramão do exterior. A notícia do novo plano do governo brasileiro de desenvolvimento industrial, que prevê R$ 300 bilhões em financiamentos até 2026, foi recebida pelo mercado como um fator de risco para o equilíbrio fiscal. Isso resultou no aumento das taxas dos depósitos Interfinanceiros (DIs) e em uma alta de mais de 1% no dólar.

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O receio com a saúde fiscal do país voltou a preocupar os agentes econômicos nesta segunda-feira, 22. Além do relatório recente do TCU (Tribunal de Contas da União) apontando para receitas “superestimadas” no orçamento da União, o problema agora é o programa Nova Indústria Brasil apresentado pelo governo.

Operadores de mercado demonstraram receio em relação ao financiamento do plano do governo de investimentos de R$ 300 bilhões até 2026 na indústria local, além da desconfiança com a retomada de ideias velhas como subsídios e obrigatoriedade de conteúdo local.

De acordo com comunicado da Presidência, os financiamentos serão provenientes de várias fontes e serão geridos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial). O BNDES será responsável por disponibilizar R$ 250 bilhões.

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Operadores de mercado demonstraram receio em relação ao financiamento do plano do governo de investimentos de R$ 300 bilhões até 2026 na indústria local, além da desconfiança com a retomada de ideias velhas como subsídios e obrigatoriedade de conteúdo local.

De acordo com comunicado da Presidência, os financiamentos serão provenientes de várias fontes e serão geridos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial). O BNDES será responsável por disponibilizar R$ 250 bilhões.

Os juros futuros de longo prazo também registraram aumento de cerca de 7 pontos base. As taxas registraram alta em todos os vencimentos acima de 18 meses. Apesar disso, o mercado manteve a aposta de cortes na Selic para este ano, que levariam a taxa básica de juros para 9,5% ao ano.

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Na bolsa de valores, enquanto os índices acionários em Nova York apresentaram alta, o Ibovespa recuou 0,81%, de volta aos 126,6 mil pontos – o menor nível em mais de um mês. Entre as principais contribuições negativas, as empresas ligadas ao varejo e ao setor financeiro ocuparam posição de maior destaque.

A preocupação fiscal e o anúncio da política industrial bilionária foram citados como fatores que geraram insegurança no mercado, contribuindo para a queda da bolsa, segundo Lucas Almeida, especialista da AVG Capital.

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As ações do Magazine Luiza (MGLU3), Itaú (ITUB4) e Vale (VALE3) também contribuíram para a queda do índice, liderando o volume negociado no dia. A mineradora caiu acompanhando a queda do minério no exterior.

Entre as maiores baixas, destaque para Lojas Renner (LREN3), refletindo o rebaixamento de recomendação por parte do Citi para neutra, devido a pressões competitivas e desafios no ambiente de financiamento ao consumo.

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Entre as maiores altas, a BRF (BRFS3) atingiu 7% de alta durante o dia, enquanto Cielo (CIEL3) subiu após o Goldman Sachs manter a recomendação como “neutra”, mas elevar o preço-alvo das ações de R$ 3,80 para R$ 4,50 por ação.

Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones registrou uma alta de 0,36%, atingindo 37.999 pontos, enquanto o S&P 500 apresentou um ganho de 0,22%, chegando a 4.853 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite avançou 0,32%, atingindo 15.363 pontos.

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