Prejuízo com day trade segundo FGV é superior a 2000%. Levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que as pessoas físicas tendem a ter prejuízo com operações de day trade em relação ao lucro de pessoas jurídicas – usualmente investidores institucionais, fundos e corretoras.
Desta forma, o estudo mostra que as pessoas físicas tendem a ter prejuízo com operações de day trade em relação ao lucro de pessoas jurídicas – usualmente investidores institucionais, fundos e corretoras.
A análise acompanha a popularização do mercado e também a maior disponibilização de alavancagem por parte das corretoras – ou seja, o investidor pessoa física passou, com o tempo, a ter mais acesso ao ‘crédito para investir’, podendo ampliar seus lucros, mas também potencializar suas perdas e sair do home broker endividado.
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Contudo, ele afirma que, com as operações sistematizadas e com computadores programados para reagir em milésimos às oscilações, há uma diferença de competição que torna o investidor pessoa física menos capaz.
No entanto, o estudo foi feito por Bruno Giovannetti, da FGV, que coletou dados de negociação de day trade de dólar futuro (WDO) e índice futuro (WIN) em um recorte de cinco anos (2012 a 2017).
Segundo os dados da Comissão de Valores mobiliários (CVM), o lucro anual das pessoas jurídicas com day trade saiu de R$ 5 milhões em 2012 para R$ 110 milhões em 2017.
O número de pessoas que conseguem apresentar resultados consistentes e economicamente significativos a partir da atividade de day trade é extremamente reduzido, principalmente se comparado a outras profissões com possibilidades de ganhos equivalentes”, disseram os pesquisadores.
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O prejuízo dos investidores pessoa física, contudo, foi de R$ 10 milhões para R$ 272 milhões no acumulado anual – ou seja, cresceu 2620% em um recorte de somente cinco anos.
Em estudos anteriores, Giovannetti havia trabalhado em conjunto com o pesquisador Fernando Chague para identificar que somente 5% dos investidores de day trade possuíam um resultado de lucros acima de R$ 10 mil mensais.
Dos 1,2 mil brasileiros analisados, apenas 28 indivíduos obtiveram lucro bruto mensal médio acima de R$ 20 mil (2%), e uma só pessoa registrou ganho acima de R$ 50 mil por mês (menos de 0,1% do recorte da pesquisa).