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Os Correios fecharam o ano de 2021 com lucro de R$ 3,7 bilhões, o terceiro ano consecutivo com lucro histórico e o melhor resultado nos últimos 22 anos.

Com isso, a empresa do governo federal na época sob Bolsonaro pagou R$ 251 milhões em dividendos à União e reservou outros R$ 63 milhões para o pagamento de Participação de Lucros e Resultados (PLR) aos 90 mil funcionários da estatal, cuja privatização estava em debate no Senado.

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O ano de 2023, sob a terceira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), encerrou com os Correios registrando um prejuízo de R$ 597 milhões, conforme detalhado em um relatório divulgado na quinta-feira, 28.

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O desempenho financeiro da estatal revelou uma queda de 1,83% em sua receita total, que somou R$ 21,6 bilhões no último ano, comparado ao período anterior. Assim, houve uma melhora limitada, passando de um saldo negativo de R$ 220 milhões em 2022 para R$ 140 milhões negativos em 2023.

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Embora tenha havido um incremento de 23,2% nas receitas internacionais, contribuindo positivamente para o balanço financeiro e compensando parcialmente a queda de cerca de 5% nas receitas com entrega de encomendas e mensagens, o resultado final ainda reflete perdas significativas.

Além disso, foi registrada uma redução de 2,52% nas despesas totais, caindo de R$ 22,8 bilhões em 2022 para R$ 22,2 bilhões em 2023, não suficiente para reverter o quadro de prejuízos.

Em contrapartida, para este ano o governo já autorizou aumento nos preços dos serviços da estatal. Os Correios anunciaram nesta segunda-feira (25) reajuste das tarifas dos serviços postais prestados em regime de exclusividade, a partir do dia 3 de abril.

A correção média autorizada para este ano é de 4,39% para serviços nacionais e internacionais. No ano passado, o reajuste foi de 5,49.

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