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O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa (foto), anunciou nesta quinta-feira, 9, a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições legislativas antecipadas no país, marcadas para 10 de março do ano que vem.

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A decisão ocorre dois dias depois da renúncia do primeiro-ministro português, o socialista António Costa, alvo de uma investigação que apura irregularidades em projetos de exploração de lítio e hidrogênio verde.

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Antes do anúncio, Rebelo de Sousa convocou uma sessão do Conselho de Estado e se reuniu com líderes de todas as legendas representadas no Parlamento, relata a Folha.

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O PSD, principal sigla de oposição, e a maioria dos partidos apoiaram a realização de um novo pleito. Os socialistas, maioria no Legislativo, queriam que o presidente nomeasse como premiê outro integrante de sua bancada.

Rebelo de Sousa defendeu a convocação de eleições antecipadas alegando necessidade de “clareza e rumo para superar um vazio inesperado que surpreendeu os portugueses, afeiçoados a oito anos de governo. É essa a forma da democracia: não ter medo do povo”.

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