Patrocinado

Em evento promovido pela XP, nos Estados Unidos, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, desenhou quatro possíveis caminhos a serem seguidos pela autoridade monetária nas próximas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária).

LEIA: Investidores mostram insatisfação e preocupação com mudança de meta fiscal do governo Lula, aponta Financial Times

Em evento promovido pela XP, nos Estados Unidos, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, desenhou quatro possíveis caminhos a serem seguidos pela autoridade monetária nas próximas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária).

MAIS: Governo Lula consegue recorde de endividamento do Brasil, e coloca Dilma em 2º lugar

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui

AINDA: “STF desfruta de autoridade descomunal sobre a vida dos brasileiros e de fato é regulador das redes sociais”, afirma The Economist

De acordo com RCN, um cenário seria o de redução nas incertezas atuais, o que significaria a manutenção da “rota usual”, que pode ser entendido como o cumprimento do compromisso firmado na Ata e no Comunicado do Copom mais recentes de mais um corte de 0,50 ponto percentual na Selic no próximo encontro do colegiado em maio.

SAIBA: Criminalização de posse de drogas é aprovada no Senado

Nesse ponto, vale a ressalva de que embora Campos Neto tenha dito que o Copom teria abandonado a indicação de um novo corte de 0,50 p.p. na reunião passada do colegiado, não é isso o que dizem os documentos relativos ao encontro. Tanto na Ata quanto no Comunicado, o texto garante que os diretores do BC “anteveem, em se confirmando o cenário esperado, redução de mesma magnitude na próxima reunião“.

AINDA: Após ser denunciado Moraes determina que PF intime executivos do X Brasil, jurista aponta erro

Uma segunda realidade possível para o presidente do BC seria a manutenção do nível de incertezas em patamar elevado, como o que se estaria vivenciando atualmente. Nesse caso, a autoridade monetária “poderia”, como RCN destacou na fala, diminuir o ritmo de relaxamento da política de combate à inflação e um corte de 0,25 p.p. na reunião do mês que vem ficaria mais provável. Esse é o cenário precificado pelo mercado como o mais provável de acordo com a curva futura de juros.

LEIA: Barroso faz dura crítica à Salomão na CNJ e cancela afastamento de Gabriela Hardt, e pede vista

Em um terceiro universo, a incerteza aumenta, e o balanço de riscos do Banco Central teria de ser revisto, o que ensejaria manutenção dos juros, uma espécie de freio de arrumação. E por fim, o armagedon para Campos Neto, seria um agravamento ainda maior das dificuldades globais na condução da política monetária que ensejaria um aumento na taxa básica de juros.

MAIS: Haddad mesmo com meta fiscal afrouxada precisa arrumar lugar para arrecadar mais R$ 50 bilhões

A próxima reunião do Copom para definir o novo patamar da taxa básica de juros brasileira está marcada para os dias 8 e 9 de maio. Até lá, o Banco Central deve tentar calibrar as expectativas de mercado para evitar movimentos muito bruscos nas taxas de juros locais e reduzir o chamado custo da política monetária (que é a relação entre o esforço necessário nos juros para controlar a inflação) após o abandono da meta fiscal para os próximos anos pelo governo.