Prevista no orçamento 2023 Haddad não quer manter desoneração dos combustíveis. O futuro ministro da Fazenda de Lula, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 27, que solicitou à equipe de Jair Bolsonaro que não prorrogue a desoneração de impostos cobrados sobre combustíveis, a partir de um desejo do presidente eleito pelo TSE, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O futuro ministro explicou que o pedido feito a Guedes foi genérico, para que não haja medidas que impactem o futuro governo, assim, a nova gestão poderá ter tempo para avaliar. A alta no combustível a partir de janeiro de 2023 pode chegar a R$0,90 o litro.
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Entretanto, Bolsonaro e Paulo Guedes zeraram a cobrança do PIS/COFINS dos combustíveis e conseguiram aumentar a arrecadação e ainda manter o combustível brasileiro como um dos mais baratos do mundo.
Embora a desoneração do combustível de Bolsonaro tenha data para acabar em 31 de dezembro de 2022. O governo Bolsonaro já incluiu no orçamento aprovado de 2023 a manutenção dos tributos zero para o combustível, sendo então necessário apenas assinar a prorrogação da desoneração por mais um ano.
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Contudo, Haddad e o PT em sua fome de dinheiro para cobrir o rombo da PEC do Rombo que negociaram no congresso já deixou claro que não está disposto a manter os impostos baixos para os brasileiros.
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Desta forma, se o PT voltar a taxar PIS/Cofins sobre os combustíveis o governo Lula irá embolsar cerca de R$ 53 bilhões dos brasileiros, os quais Bolsonaro já tinha aberto mão em 2022 e também deixado orçamento pronto para 2023.
O aumento no preço dos combustíveis irá refletir em aumento de todos os setores como alimentos e frete, além de acelerar inflação.
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