Primo Rico em crise? Funcionários descontentes e demissões

primo rico em crise
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Primo Rico em crise? Funcionários descontentes e demissões. O Grupo Primo, do chamado Primo Rico, fez um novo corte de equipe, demitindo 40 pessoas.

As demissões do grupo liderado pelos influenciadores Thiago Nigro (o Primo Rico) e Bruno Perini começaram em maio, quando 20% do time foi cortado.

Com as duas demissões em massa, 90 pessoas foram despedidas do Grupo Primo neste ano. Sendo que, a roda de demissões atual incluiu colaboradores de diferentes áreas da companhia, como design, eventos, produção, plataformas e a gestora. Em maio, a empresa tinha 230 funcionários, segundo levantamento do Estadão.

Vale ressaltar que recentemente, o sócio Joel Jota, conhecido por ser autor de livros e ex-atleta de natação, deixou o grupo, o que diz ter sido uma escolha pessoal.

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Entretanto, as demissões em empresas que atuam no nicho de investimentos em renda variável começaram neste ano, com a subida da taxa Selic, que levou muitos investidores para a renda fixa. Não sendo este o único caso de demissões. Além da concorrência crescente no mercado de influenciadores.

Recentemente, o primo tem aparecido em publicidades com Luiz Barsi oferecendo “petiscos” de conhecimentos com o famoso investidor. Uma boa forma de tentar alavancar seu nome que está em baixa.

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Contudo as referências das empresas do grupo não são boas. No Glassdoor, site de avaliação de empresas por funcionários, os comentários negativos falam sobre cobranças desnecessárias, falta de clareza nas demandas e o estímulo a horas extras sem remuneração.

“Fazem os funcionários trabalharem às 5 da manhã sem hora extra. Ninguém levanta da cadeira antes das 19h pois fica malvisto. Acúmulo de funções e carga de trabalho intensa, inclusive em fins de semana e feriados”, diz um usuário da plataforma que teria trabalhado na empresa.

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“Trabalho exaustivo sem reconhecimento monetário. Horas extras? Esquece! Muitas promessas de sociedade sem critério. Liderança muito jovem e mimada”, diz outro comentário.

Como já mencionado anteriormente, várias empresas do mesmo seguimento estão passando por dificuldades. A Empiricus, conhecida por relatórios de empresas de capital aberto e Bolsa de valores, também fez um corte no primeiro semestre, em que 100 pessoas foram demitidas.

Isto porque a Empiricus tem um suporte financeiro um pouco mais robusto. O BTG Pactual adquiriu em 2021 todo o grupo Universa, que reúne a empresa de análise independente Empiricus, a plataforma de investimentos Vitreo, os sites Money Times e Seu dinheiro, além da Real Valor, plataforma de consolidação de investimentos.

Pelos termos do acordo, o BTG desembolsou R$ 440 milhões em dinheiro e outros R$ 250 milhões em units do banco, somando R$ 690 milhões. Adicionalmente, poderia haver o pagamento de valores financeiros no período de quatro anos, a depender do atingimento de metas operacionais e financeiras. O contrato previa que o banco terá 100% do grupo que controla a Empiricus.

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