Produção de veículos no país é prejudicada por falta de chips

Produção de veículos no país é prejudicada por falta de chips
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Produção de veículos no país é prejudicada por falta de chips. Segundo o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, atualmente, 11 fábricas de veículos leves no país estão com atividades parcial ou totalmente paradas devido à falta de semicondutores, cenário que tem atingido a produção automotiva no mundo todo.

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Embora tenha crescido 0,3% ante julho, a produção de 164 mil unidades no mês foi 21,9% do que um ano antes. No total dos oito primeiros meses do ano, o total de 1,476 milhão de leves produzidos ainda é 33% a mais do que um ano antes, período de maior impacto dos efeitos da pandemia Covid-19.

Ainda segundo a Anfavea, as vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus em agosto recuaram 1,5% na base mensal e 5,8% em relação a agosto de 2020, para 172,8 mil unidades. O volume de veículos exportados no mês passado somou 29,4 mil unidades, alta de 23,9% ante julho e crescimento de 5,5% frente a agosto de 2020.

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Por esta razão, um dos efeitos da queda na produção num mercado que tenta lentamente se levantar do choque provocado pela pandemia tem sido o esvaziamento do estoque, que chegou a 76,4 mil unidades em agosto, menor nível da história.

Entretanto, a previsão é que a escassez de chips deve se prolongar pelo menos até o final deste ano, fazendo o setor no país produzir de 240 mil a 280 mil veículos a menos em 2021.

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No entanto, além da excassez de chips existem outras fatores. De um lado, a crise hídrica já está aumentando os custos para fabricação de veículos. De outro, maiores juros para financiamento de veículos, na esteira do avanço da Selic para conter a escalada da inflação, também devem impactar as vendas. A taxa média do CDC para o setor deve chegar a 26% ao ano até dezembro, ante 20% no começo de 2021.