Produção e venda de aço deve crescer no setor. A indústria siderúrgica elevou as previsões de desempenho para 2021, animada com a demanda pela liga vinda de vários setores, incluindo construção civil, máquinas, equipamentos e veículos pesados, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 22, pelo órgão que representa o setor.
Com isso, o nível de ocupação da capacidade instalada, de 51 milhões de toneladas de aço bruto por ano, fechou junho em 73%, após ter atingido 45% em abril de 2020. O setor afirma que o ideal para fazer frente aos custos fixos é uma uso acima de 80%.
A entidade também divulgou projeção de que o setor siderúrgico investirá 8 bilhões de dólares até 2025 ante investimentos acumulados entre 2008 e 2020, de 28,2 bilhões.
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O Aço Brasil atualizou a expectativa divulgada em maio de aumento na produção de aço bruto no país neste ano, de 11,3% para 14%, a 35,8 milhões de toneladas. A entidade também elevou a previsão de crescimento das vendas no mercado interno, de 12,9% para 18,5%, a 23 milhões de toneladas.
Em junho, as siderúrgicas do país produziram 3,12 milhões de toneladas, perto dos 3,16 milhões de toneladas de maio, já o maior volume desde outubro de 2018. Ante junho de 2020, a produção subiu 45,2%. Já as vendas internas saltaram 32,8% ano a ano, para cerca de 2,1 milhões de toneladas.
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Contudo, a expectativa para o consumo aparente, medida que considera vendas internas e importação, passou de alta de 15% para 24,1%, 26,6 milhões de toneladas.
Se concretizada, a produção de aço bruto será um recorde em volume para o setor no país. Já as métricas de consumo aparente e vendas internas será a maior desde 2013, informou a entidade.
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Entretanto, o mercado nacional está plenamente abastecido e as importações têm fluído, mesmo sem uma redução do imposto. Em junho, a entrada de aço produzido no exterior no país disparou quase 125% sobre mesmo mês de 2020, segundo o Aço Brasil. No semestre, as importações acumulam alta de cerca de 94%.