Em uma entrevista à Rádio Itatiaia na quinta-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva optou por não detalhar suas perspectivas para a sucessão no governo mineiro, mas existem especulações nos bastidores sobre o possível apoio de Lula a Rodrigo Pacheco, presidente do Senado pelo PSD-MG, para o cargo.
Lula considera prematuro abordar o tema, enfatizando que o foco atual deve ser a formação de uma frente ampla contra um candidato que qualificou como “extremamente de direita” e “fascista”.
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Lula destacou a importância de Pacheco no cenário político de Minas Gerais e nacional, mas ressaltou que a discussão sobre as eleições de 2026 ainda está distante. “Pacheco é, possivelmente, a grande personalidade pública de Minas Gerais hoje no cenário nacional”, afirmou.
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Lula, acrescentando que qualquer debate eleitoral em Minas deve considerar a figura de Pacheco. O ex-presidente também reiterou a necessidade de evitar a eleição de candidatos de extrema direita em Belo Horizonte, indicando a importância de estratégias e alianças cuidadosas para as próximas eleições.
Rodrigo Pacheco faz discurso político e apoia Lula e judiciário incondicionalmente
Rodrigo acheco participou com Lula de evento em Belo Horizonte e em seu discurso, o presidente do Congresso Nacional, disse que existe harmonia entre os Poderes Executivo e Legislativo e que vai trabalhar para ajudar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a governar o país.
A fala ocorre no momento em que o governo Lula vive uma crise com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, porém a crise pode ser apenas cena, visto que Lira tem recebido valor considerável em emendas para seus parceiros e também ganho a presidência da Caixa Econômica Nacional, além de ministérios.
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Pacheco também reafirmou a regulação das redes sociais, a qual irá trabalhar para que ocorra e falou sobre política exaltando Lula e a democracia que segundo ele agora está protegida.
Pacheco deixou evidente que pretende se manter na política, seja através de candidatura a governador para as próximas eleições, seja através de indicação de Lula, com quem mostrou total alinhamento de discurso. Em nenhum momento Pacheco mostrou desacordo com a realidade autoritária e não Constitucional do Brasil.