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O governo da Argentina cortou cerca de 500 funcionários da Rádio Nacional nesta sexta-feira 5, que tinham contratos até o final de 2023. A medida faz parte do plano de reformas da gestão do presidente Javier Milei, conhecida como Lei Ônibus.

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O chefe do Executivo pretende privatizar a emissora estatal. De acordo com o jornal Clarín, Javier Monte, novo responsável pela TV Pública e pela Rádio Nacional, decidiu manter cerca de 700 postos de trabalho permanentes e cerca de 100 contratos nas 50 estações da rádio para executarem a programação. Milei segue cumprindo sua proposta de campanha de reduzir os custos do governo dos ombros dos argentinos.

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“A programação é mantida muito bem com as pessoas que permanecem, com os funcionários históricos da rádio, que têm um compromisso muito grande com cada uma das emissoras do país”, disse uma fonte próxima à atual direção.

Na quarta-feira 3, sindicatos se reuniram com autoridades da Rádio Nacional para tentar manter ao menos 150 dos 500 contratos terminados, no entanto, a negociação não surtiu efeito.

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Em 10 de dezembro, quase todas as autoridades da estatal RTA (Rádio e Televisão Argentina), que haviam sido nomeadas pelo ex-presidente Alberto Fernández, renunciaram, como a presidente Rosario Lufrano, o vice-presidente Osvaldo Santoro e os diretores executivos da TV Pública, Cláudio Martínez. O diretor da Rádio Nacional, Alejandro Pont Lezica, também deixou o cargo no mesmo dia.

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