Real termina 2022 como moeda forte acima do dólar. Começa 2023 como maior desvalorização de seus pares

Real termina 2022 como moeda forte acima do dólar. Começa 2023 como maior desvalorização de seus pares. Com os “milagres” de Paulo Guedes na economia brasileira o real se fortaleceu frente ao dólar nos últimos 12 meses.

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No acumulado do 2022, a moeda americana comercial registrava queda de 6,5% frente à brasileira, negociada a R$ 5,2078 no fechamento de 27 de dezembro, ainda que com volatilidade. Contudo, desde que Lula foi declarado eleito pelo TSE em outubro tanto o dólar quanto a bolsa começaram a sofrer, e assim o dólar já vinha subindo nos dois últimos meses do ano.

O real fechou 2022 como a moeda mais forte e valorizada das 20 moedas mais fortes.

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No gráfico abaixo é possível ver o desempenho das moedas emergentes versus o dólar em 2022 até o fechamento da última sexta-feira (23), mostrando que a divisa nacional, apesar da volatilidade, está entre as moedas emergentes com melhor desempenho no acumulado do ano:

E ainda, o DXY, índice que mede a força do dólar frente a outras moedas de países desenvolvidos, teve alta de 6,5%, saindo do patamar de 96 pontos no primeiro pregão de janeiro para, ontem, ficar próximo dos 104 pontos.

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E assim, mesmo com pandemia e guerra da ucrânia de julho para frente, a volatilidade diminuiu consideravelmente. A moeda americana pouco saiu do intervalo entre R$ 5 e R$ 5,50, mas, mesmo assim, o gráfico que registra seu movimento frente ao real ainda traz curvas consideráveis.

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Portanto, isso não acontece apenas frente à divisa brasileira. O DXY, índice que mede a força do dólar frente a outras moedas de países desenvolvidos, também registrou grandes variações. Em setembro, na máxima do ano, ele flertou com ultrapassar os 114 pontos e, agora, opera por volta dos 104.

Essas mudanças bruscas no câmbio tem um causador principal: as incertezas que se instalaram, tanto no mundo quanto no Brasil, desde o surgimento da Covid-19

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Real começa 2023 derretendo em dois dias de governo Lula

O dólar terminou 2022 cotado a R$ 5,20 e já nos dois primeiros dia de 2023 com o governo Lula fechou a R$ 5,48. Assim apenas no segundo dia de pregão o real se desvalorizou 2,17% frente a divisa americana.

“Por enquanto, o governo eleito não se mostrou muito preocupado em falar em estabilidade fiscal. A história do PT é de mais gastos, mais impostos, mais juros e de inflação mais próxima do topo da meta”, aponta Faria Jr. “E a equipe econômica, até então, é majoritariamente composta de especialistas da Unicamp, berço da heterodoxia”, afirma. A equipe de Lula além de nada técnica é envolvida e, escândalos de corrupção o que não traz nenhuma segurança ao mercado que desta vez não “esvaziarão o cofre”, novamente.

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Em um cenário de incerteza fiscal, investidores tendem a se recusar a investir em ativos brasileiros, ou, ao menos, cobram prêmios maiores para isso.

A lógica é simples: se os títulos do tesouro americano estão pagando prêmios um pouco mais elevados e têm baixíssima chance de não serem honrados, países que oferecem riscos de calote têm de desembolsar ainda mais para se tornarem atrativos.

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Como trunfo, porém, o país tem o fato de estar oferecendo juros reais muito acima daquilo que o tesouro americano oferece. Outra questão é que a equipe de Lula chegou com revanchismo revogando tudo de bom que já foi feito pelo governo anterior em diversas áreas. Isto faz com que investidores não se sintam seguros em deixar seu patrimônio em uma lugar onde o governo usa a caneta como quer e tudo muda em um segundo.

Nesta linha atual do governo Lula, não só irá elevar o dólar cada vez mais, como espantar investidores e geração de empregos gerando também inflação.

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