Relatora da CPMI combinou depoimento com General Dias. Nesta terça-feira, 12. o deputado Filipe Barros (PL-PR) trouxe a público com provas, o relacionamento estabelecido entre a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) relatora da CPMI e aliada do Ministro da Justiça, Flávio Dino, e um dos principais apontados como omisso nos atos ocorridos em 08 de janeiro envolvendo os prédios dos três poderes, ex-ministro General Gonçalves Dias.
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Barros mostrou através de um vídeo conversas entre o chefe de gabinete da relatora e o filho do General Dias dois dias antes de sua seu depoimento na CPMI.
Na conversa entre o General GDias e o seu filho Gabriel Dias eles relatam um encontro com Erlando Alves da Silva Melo, que é o chefe de gabinete da senadora e relatora Eliziane Gama. Nesse encontro no dia 29 de agosto, dois dias antes do General ser ouvido na CPMI. Erlando é nomeado no gabinete da senadora Eliziane Gama desde 2019.
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Foram encaminhados documentos ao General GDias contendo perguntas e respostas a serem feitas durante a oitiva. Esse documento depois o Gdias encaminha para o seu advogado André Canegari, que contém perguntas e respostas que são basicamente as mesmas perguntas feitas pela relatora no depoimento do General GDias.
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E assim, continua do deputado, “de um lado nós temos o documento compartilhado e de um outro lado a pergunta feita pela relatora no depoimento do General GDias no mesmo dia em que o chefe de gabinete da relatora encontrou com o General GDias e as perguntas são idênticas”.
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Barros então explica que embora não haja normas de impedimento e suspensão na CPMI sobre a atitude da relatora, do ponto de vista político o relatório da senadora Eliziane Gama está cheio de suspeição. Ela como relatora não poderia se encontrar as escondidas, através de seu chefe de gabinete, com um depoente que estava como testemunha e como investigado. “Qualquer um outro de nós poderíamos, qualquer outro membro dessa comissão também poderia, agora ela como relatora suja o trabalho dessa CPMI”.
A senadora tentou desconversar e não explicou o que seu chefe de gabinete foi fazer com o filho de GDias, ela tentou reverter sua responsabilidade culpando Barros de expor o servidor dela em público. Mas nada foi explicado do porque o chefe de gabinete da relatora buscou contato e enviou documentos para GDias, através de seu filho, dois dias antes do depoimento. (Veja Video)
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