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Um dos presos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, pelos atos de 8 de janeiro, morreu nesta segunda-feira (20) após ter um mal súbito durante banho de Sol no Complexo da Papuda, em Brasília (DF).

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Cleriston Pereira da Cunha passou mal por volta das 10h no pátio do bloco de recolhimento do presídio, foi atendido por equipes do Samu e do Corpo de Bombeiros, com protocolo de reanimação cardiorrespiratória. Às 10h58 ele morreu.

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Cleriston poderia estar em liberdade, já que em setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com um pedido de liberdade apresentado pela defesa dele. O órgão levou em consideração que o fim da fase de instrução, com as audiências das testemunhas e do próprio réu, permitia que ele fosse solto, mas seu caso nunca foi apreciado pelo STF.

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A morte de Cleriston foi comunicada à mulher e às duas filhas. A informação foi encaminhada ao STF pela juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do DF, no bojo da ação à qual o acusado respondia por participação no 8 de janeiro.

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária do DF, Cleriston era acompanhado por equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde da Papuda desde sua detenção, em janeiro. Ele recebia remédios controlados para diabetes e hipertensão.

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Cleriston é um dos presos políticos que respondia à ação penal por associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado.

Após o óbito, o ministro Alexandre de Moraes requisitou à Papuda informações detalhadas sobre o caso, inclusive com cópia do prontuário e relatório médico dos atendimento recebidos por Cleriston durante sua custódia.

Desde as prisões das mais de 1500 pessoas em 08 de janeiro diversas denúncias foram feitas referentes as condições impostas aos presos.

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