Em novembro de 2025, o Governo Central registrou déficit primário de R$ 13,4 bilhões, resultado pior que as projeções do mercado. A receita líquida foi de R$ 172,7 bilhões, enquanto as despesas somaram R$ 186,1 bilhões, evidenciando um aumento de gastos e queda de arrecadação.
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O resultado fiscal do Governo Central em novembro de 2025 trouxe preocupação ao mercado financeiro. Segundo dados do Tesouro Nacional, o déficit primário foi de R$ 13,4 bilhões, superando as estimativas dos analistas e reforçando os desafios da política fiscal brasileira.
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Detalhes do resultado
- Receita líquida: R$ 172,7 bilhões (queda de 1,5% em relação a novembro de 2024).
- Despesas totais: R$ 186,1 bilhões (alta de 3,4% frente ao mesmo mês do ano anterior).
- Saldo: déficit de R$ 13,4 bilhões, após superávit de R$ 40,8 bilhões em outubro.
- Acumulado em 12 meses: despesas obrigatórias representaram cerca de 18% do PIB.
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Comparação com projeções
O mercado esperava um déficit menor, mas o aumento das despesas obrigatórias e a queda na arrecadação ampliaram o rombo.
- Projeção média: déficit próximo de R$ 10 bilhões.
- Resultado real: R$ 13,4 bilhões, ou seja, 34% acima da expectativa.
Impactos econômicos
| Aspecto | Consequência |
|---|---|
| Arrecadação menor | Redução de receitas líquidas em relação a 2024. |
| Despesas maiores | Crescimento real de 3,4% nas despesas totais. |
| Mercado financeiro | Aumenta a pressão sobre juros e câmbio. |
| Política fiscal | Reforça necessidade de ajuste para cumprir metas de resultado primário. |
Implicações para 2025
- O déficit de novembro reforça a previsão de rombo anual de R$ 73,4 bilhões em 2025.
- Analistas destacam que o governo terá de intensificar medidas de controle de gastos e ampliar a arrecadação para evitar deterioração das contas públicas.
- O resultado também pressiona a credibilidade das metas fiscais e pode influenciar decisões do Banco Central sobre política monetária.
O déficit de R$ 13,4 bilhões em novembro mostra que o Governo Central enfrenta um cenário de queda de receitas e aumento de despesas, superando as projeções do mercado. O resultado amplia a preocupação com o equilíbrio fiscal e reforça a necessidade de medidas mais rigorosas para conter gastos e garantir sustentabilidade das contas públicas.















