Rumores de falência do Credit Suisse leva CDS do banco a maiores níveis desde 2009

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Rumores de falência do Credit Suisse leva CDS do banco a maiores níveis desde 2009. Cresceu, durante o fim de semana, a crise de confiança sobre o Credit Suisse, segundo maior banco da Suíça e um dos maiores do mundo.

Desta forma, o nome do banco chegou a ficar, durante a manhã do domingo (2), nos trending topics do Twitter e gestores influentes vêm comentando a questão, alguns defendendo que o temor é válido, outros falando em exagero.

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Por outro lado, a instituição financeira vem tentando acalmar mercado, funcionários e investidores quanto aos riscos, mas o Credit Default Swap [CDS, derivativo financeiro que indica o risco de crédito] está sendo negociado nos maiores níveis desde 2009, próximo a superar os níveis vistos durante a crise de 2008 – indicando que investidores querem prêmios maiores para aportar no Credit Suisse.

Contudo, o mercado de CDS indica que o mercado vê a probabilidade de default (inadimplência) nos próximos cinco anos é de 21,1%.

Há um ano, o Credit Suisse tinha uma capitalização de mercado de US$ 22,3 bilhões, valor que passou para US$ 10,4 bilhões. No mesmo intervalo, suas ações saíram de US$ 26,85 para serem negociadas a US$ 10,64.

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No mesmo período, o banco esteve envolvido em dois escândalos, um após o outro. O primeiro foi a falência de Greensill, empresa britânica que empresta dinheiro para empresas pagarem seus fornecedores e, na sequência, empacotava as dívidas em títulos financeiros (securitização) para revender a investidores .

Em certo momento, o modelo negócio passou a gerar desconfiança e, em março de 2021, a companhia declarou falência – levando junto US$ 10 bilhões de clientes do Credit Suisse.

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E assim, o diretor executivo do banco, Ulrich Körner, afirmou na última sexta em um memorando interno que o Credit Suisse tem “fortes base de capital e boa posição de liquidez”, apesar de afirmar que a instituição vive um “momento crítico”.

“Sei que não é fácil manter o foco em meio às muitas histórias que aparecem na mídia – em particular, dadas as muitas declarações imprecisas que estão sendo feitas”, disse. “Dito isso, peço que vocês não confundam o desempenho diário do preço das ações com a forte base de capital e posição de liquidez do banco.”

Por fim, os cálculos de analistas entrevistados pelo The Wall Street Journal, indicam que o Credit Suisse tem de levantar de Us$ 4 bilhões a US$ 6 bilhões para se recuperar.

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