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“Se Uber sair Correios entra”, afirma Ministro sobre a estatal de postagem

Saque-aniversário do FGTS será
Imagem: divulgação

Se Uber sair Correios entra”, afirma Ministro sobre a estatal de postagem. O ministro do Trabalho afirmou que se a Uber quiser deixar o Brasil devido a proposta de regulamentação do serviço por aplicativos, o governo federal pode chamar os Correios para substituir a empresa norte-americana. As declarações de Luiz Marinho (PT) foram dadas em entrevista ao jornal Valor Econômico.

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A fala do ministro foi no contexto de uma provável mudança na legislação trabalhista e que vai afetar milhares de família que fazem sua renda ou mesmo renda extra, através de aplicativos de transporte.

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O objetivo do governo Lula é sindicalizar os profissionais que trabalham com aplicativo, isto será possível através do enquadramento na CLT e fazendo o recolhimento em folha de pagamento de taxa sindical em favor de sindicatos ligados ao governo.

Entretanto, Marinho afirmou que a ideia hoje é, sim, incluir esses trabalhadores no INSS pagando imposto. Você pode ter relações que caibam na CLT ou que se enquadrem, por exemplo, no cooperativismo. Aliás, o cooperativismo pode se livrar do iFood, da Uber. Porque aí nasce alguma coisa que pode ser mais vantajosa, especialmente para os trabalhadores, afirmou Marinho. Entretanto, o cooperativismo em muito se assemelha ao sindicalismo.

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“Na Espanha, no processo de regulação, a Uber e mais alguém disseram que iam sair [do país]. Esta rebeldia durou 72 horas. Era uma chantagem. Me falaram: ‘e se a Uber sair?’ Problema da Uber. Não estou preocupado”, disse o ministro.

As falas do ministro demonstram a ideia apertar as empresas privadas para jogar as demandas para as estatais, em uma estatização dos serviços.

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Em nota a Uber disse que, ao contrário do exposto por Luiz Marinho, a empresa não ameaçou deixou de operar na Espanha. “Durante a discussão regulatória naquele país, a Uber divulgou estimativas sobre o impacto das medidas e apontou a contrariedade dos próprios entregadores com a regulamentação, que levou à migração forçada de muitos profissionais para o modelo de operadores logísticos (sem cadastro direto nos aplicativos) e reduziu o número de pessoas trabalhando na atividade. A Uber continua suas operações na Espanha e tem apresentado ao governo os problemas identificados na implementação da regulação”, declarou.

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