Patrocinado

Sem se aproximar do povo Lula recusa convite para Marcha com Jesus. O presidente Lula recusou um convite para participar da edição deste ano da Marcha para Jesus, evento religioso organizado por igrejas evangélicas que reúne milhares de fiéis em diversas cidades pelo mundo. Neste ano, a caminhada em São Paulo será na quinta-feira 8, feriado de Corpus Christi.

VEJA: Fundo da JHSF compra fatia do Shopping Cidade Jardim. Gazit pretende sair do Brasil

A recusa foi feita em uma carta enviada ao apóstolo Estevam Hernandes, idealizador da caminhada, realizada há 30 anos no Brasil. Lula enviou como representantes a deputada Benedita da Silva (PT), quadro evangélico pioneiro do partido, e Jorge Messias, o advogado-geral da União. “Sempre admirei e respeitei a Marcha para Jesus, que considero uma das mais extraordinárias expressões de fé do nosso povo”, diz o texto assinado por Lula.

Entre para o Telegram do Investidores Brasil!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo.  Clique aqu
i. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui.

SAIBA: Revista The Economist favorável a Lula passa a criticá-lo

Segundo a Folha de S.Paulo, Hernandes considerou positiva a carta do presidente, mesmo com a recusa de participar do evento. “Achei muito importante da parte dele esse reconhecimento da Marcha, no sentido de ser um evento cristão de importância mundial”, afirmou o religioso ao jornal.

VEJA: Melhora de projeção do PIB é reflexo do agro com produção de 2022

Lula sancionou a lei que criou, em 2009, o Dia Nacional da Marcha para Jesus, mas nunca foi a nenhuma edição do evento, assim como nenhum outro presidente até Bolsonaro, que marcou presença já no primeiro ano de seu mandato. Aliado de Lula em governos anteriores, Hernandes rompeu com o petista e apoiou Bolsonaro em 2018 e 2022.

SAIBA: Sogro de ministro de Lula despacha no Ministério mesmo sem cargo público

Questionado antes da eleição sobre a possibilidade de Lula ser eleito, o religioso, fundador da igreja Renascer em Cristo, afirmou que nesse caso seria “praticamente obrigatório” construir novas pontes para o diálogo. “Se você realmente tem o resultado nas urnas, e tem um processo democrático, então nós vamos ser presididos por A ou B, não tem como se insurgir, um ‘não aceito A ou B’. Aquele que for eleito é o presidente dos brasileiros”, declarou à Folha, naquela ocasião.

ENTENDA: Governo Lula deve antecipar a cobrança de imposto sobre o diesel para reduzir rombo