Setor imobiliário é novo braço da Votorantim, da sigla VEBM, a afirmação é do presidente-executivo de uma das maiores holdings do Brasil, João Schmidt. Ele explicou que apostam em um maior crescimento da demanda por moradias e na renovação do mercado de escritórios.
Contudo, a Altre, como é chamada a subsidiária recém-lançada, está inicialmente sendo formada com terrenos industriais não utilizados da Votorantim. Porém, Schmidt disse que a empresa está em busca de novos ativos, incluindo a construção de edifícios comerciais.
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Entretanto, a empresa anunciou que teve um prejuízo de R$ 3,1 bilhões em 2020, revertendo lucro líquido de R$ 4,9 bilhões no ano anterior. Isto devido a baixas contábeis com a redução de expectativas de geração de caixa para minas no Peru e aumento do pagamento de dívidas em dólar.
No entanto, a receita cresceu 19%, para R$ 36,7 bilhões. Já o Ebitda (Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) aumentou 35%. Segundo o vice-presidente financeiro da holding, Sergio Malacrida, o grupo teve lucro ainda não divulgado no primeiro trimestre de 2021, mas a holding não faz previsões para o resultado no ano.
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Embora, o executivo tenha dito não estar certo se as reformas em edificações, que impulsionaram em parte as vendas de cimento no ano passado, vão seguir no mesmo ritmo este ano.
E assim, após a pandemia, as empresas mudarão a forma com que as pessoas trabalham, com uma maior abertura para o trabalho remoto. Porém, os funcionários ainda precisarão de um local para se reunir”, disse o executivo à Reuters. Ele acrescentou que os inquilinos tendem a exigir mais espaço entre os colaboradores e tetos mais altos para melhor ventilação.
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A aposta da Votorantim no mercado imobiliário é parte de um esforço para diversificar o modelo de negócio e proporcionar um fluxo de dividendos mais estável. Além deste setor, a empresa analisa alvos de aquisição em infraestrutura, energia, saúde e cimento fora do Brasil.