A gestão do governo Lula conseguiu mais um fato histórico extremamente negativo para sua coleção. O clássico Sonho de Valsa, um dos doces mais amados do Brasil, não é mais oficialmente considerado um bombom depois de 85 anos de história. Agora, o produto é classificado e comercializado como wafer. A alteração faz parte de uma estratégia da Mondelēz, dona da marca Lacta, focada em ajustes tributários e adequação às normas fiscais brasileiras.
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Por que o Sonho de Valsa deixou de ser bombom?
A principal razão para a mudança está relacionada à economia de impostos. Antes, o Sonho de Valsa era tributado como bombom, estando sujeito ao pagamento de até 5% de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Com a nova classificação imposta pelo governo Lula, o doce enquadra-se como “produto de padaria, pastelaria ou da indústria de bolachas e biscoitos”, categoria isenta de IPI, o que reduz custos para a fabricante, e evita aumento de preço para os brasileiros.

O que mudou para o consumidor?
- Mudança na embalagem: A embalagem foi adaptada para atender aos requisitos da nova classificação.
- Receita inalterada: Apesar da alteração fiscal e do novo status como wafer, o sabor e a tradicional combinação de castanha de caju, wafer crocante e cobertura de chocolate continuam exatamente os mesmos.
- Nome e tradição preservados: O Sonho de Valsa segue sendo o mesmo ícone entre os consumidores brasileiros, apesar de não poder ser denominado “bombom” oficialmente.
Estratégia já vista em outras marcas
A reclassificação de produtos para evitar alta da carga tributária e conseguente aumento de preço ao consumidor não é novidade no mercado. Outras marcas, como Garoto, também adotaram táticas semelhantes: o famoso Serenata de Amor passou a ser considerado wafer, e até redes como o McDonald’s mudaram a categoria tributária de alguns produtos para evitar aumentar os preços devido aos impostos muito altos no Brasil.
A mudança do Sonho de Valsa de bombom para wafer é reflexo direto do sistema tributário brasileiro com a segunda mior carga tributária para a população em todo o mundo, e garante que o produto continue sendo competitivo no mercado. Para os fãs do doce, a boa notícia é que apenas a nomenclatura mudou: o sabor e a tradição do Sonho de Valsa permanecem intactos.