As ações da WEG chegaram a desabar mais 6% nesta segunda-feira na bolsa paulista, respondendo pelo pior desempenho do Ibovespa, após seis altas seguidas, período em acumulou uma valorização de quase 8%.
SAIBA Sem cortar os próprios gastos governo Lula pensa em intervir no vale alimentação
No radar estão notícias envolvendo a chinesa DeepSeek, que geraram preocupação com empresas de tecnologia dos Estados Unidos, mas também com fabricantes de equipamentos como Siemens Energy e Schneider, em razão de incertezas sobre gastos necessários com a infraestrutura de inteligência artificial.
MAIS: Financiamento imobiliário pela Caixa fica mais caro em 2025 sob Lula
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique
LEIA: Recessão técnica já parece realidade no Brasil
A startup chinesa lançou na semana passada um assistente gratuito que, segundo ela, usa menos dados por uma fração do custo dos modelos das empresas já estabelecidas, possivelmente marcando um ponto de virada no nível de investimento necessário para a IA.
“A princípio, leitura negativa para a WEG (WEGE3), dado que T&D [Transmissão e Distribuição] acaba sendo a grande avenida de crescimento da companhia no curto-prazo”, afirmou o analista Lucas Laghi em comentário a clientes, reiterando, porém, “que tudo ainda é muito incerto”.
VEJA: Ações do Carrefour sobem com família Diniz
A DeepSeek, que nesta segunda-feira já havia ultrapassado o rival norte-americano ChatGPT em termos de downloads na App Store, oferece a perspectiva de uma alternativa viável e mais barata de IA, o que levantou questões sobre a sustentabilidade do nível de gastos e investimentos em IA por empresas ocidentais, incluindo Apple e Microsoft.
Por volta de 10h35, as ações da WEG perdiam 5,13%, a R$ 54,90, pior desempenho do Ibovespa, que subia 0,38%. Na mínima até o momento, os papéis marcaram R$ 54,24. Apesar da perda, as ações ainda acumulam valorização de cerca de 4% em 2025, após terem fechado o ano passado com ganho de 45,5%.