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O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) autorizou o conselheiro Domingos Brazão a usufruir de 360 dias de férias acumuladas, de acordo com informações do jornal O Globo. Este período contempla os anos de 2017 a 2022, um intervalo marcado por fortes polêmicas e investigações envolvendo o ex-deputado, especialmente após a divulgação pelo site The Intercept de uma suposta delação de Ronnie Lessa sobre o caso Marielle Franco.

Brazão, figura central em diversas investigações, incluindo a que o aponta como possível mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, foi afastado de suas funções no TCE-RJ por acusações de fraude e corrupção. Este afastamento, que se deu em meio a operações desencadeadas pela Lava Jato no Rio, coincidiu com o período em que suas férias foram acumuladas.

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O retorno de Brazão e outros conselheiros ao tribunal em 2021 foi marcado por decisões favoráveis do Supremo Tribunal Federal, incluindo uma proferida pelo ministro Nunes Marques. Agora, com a decisão do Conselho Superior de Administração do TCE-RJ, esses dias de férias poderão ser convertidos em remuneração, seguindo a política de acréscimo de um terço sobre o salário base, que para Brazão foi de R$ 52,6 mil em dezembro.

No âmbito do caso Marielle, Domingos Brazão tem reiteradamente negado qualquer envolvimento no crime. Ele também se distanciou das alegações que o ligam ao ex-presidente Jair Bolsonaro e sua família.

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