Títulos Públicos pós-fixados são os preferidos do investidor

Títulos financiamento Públicos pós-fixados são os preferidos do investidor
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Títulos Públicos pós-fixados são os preferidos do investidor. Desta forma, praticamente 60% dos títulos públicos adquiridos pelos investidores no mês passado tinham vencimento em um a cinco anos. E pouco mais da metade dos papéis negociados (50,5%) foram os pós-fixados – batizados Tesouro Selic.

Contudo, as informações são do relatório do tesouro divulgado ao mercado. E assim, o balanço das operações realizadas em janeiro no Tesouro Direto – sistema que permite a negociação de títulos públicos federais – mostra que os investidores têm dado preferência aos papéis pós-fixados (cujo rendimento acompanha a variação da taxa básica de juros, a Selic) e de prazo curto.

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Por esta razão, em janeiro, havia mais de 1,8 milhão de pessoas com saldo em aplicações, que o Tesouro Direto considera investidores “ativos”. O número representa um crescimento de 13,2 mil em relação ao mês anterior, dezembro de 2020.

Entretanto, os dados do Tesouro Direto mostram ainda que o número de investidores cadastrados para negociar não para de crescer – no entanto, a quantidade de pessoas que efetivamente possuem saldo em títulos públicos não tem aumentado na mesma proporção.

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No entanto, um ano atrás, em janeiro de 2021, a proporção de investidores ativos em relação ao total de cadastrados alcançava 15,29%. O número cai, mês após mês, desde fevereiro de 2016, quando atingiu 38,73%. Nessa época, havia 262 mil investidores ativos para 675 mil cadastrados.

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Em contrapartida, os investidores ativos representam 10,79% do total de investidores cadastrados para comprar e vender títulos públicos através do sistema do governo federal. É a menor proporção identificada na série histórica do Tesouro Direto, que traz esses dados desde agosto de 2005.

Por sua vez, os títulos mais procurados foram os indexados à taxa básica de juros (Selic), com uma participação de 50,5% no volume de títulos adquiridos pelos investidores. Já os títulos atrelados à inflação – como o Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, que oferecem como remuneração uma taxa de juros mais a variação do IPCA – somaram 35,7%. Os prefixados, por sua vez, responderam por 13,8%.

E ainda, de acordo com os dados divulgados pelo Tesouro, 12,9% dos títulos adquiridos pelos investidores no Tesouro Direto em janeiro tinham vencimentos acima de dez anos. As vendas de títulos com prazo entre cinco e dez anos representaram 27,2%. Já as com prazo de até cinco anos representam 59,8% do total.

Por fim, nas recompras (resgates antecipados), predominaram os títulos indexados à taxa Selic, somando R$ 856,45 milhões (55,03%). Os títulos remunerados por índices de preços totalizaram R$ 427,27 milhões (27,45%) e os prefixados, R$ 272,69 milhões (17,52%).