Patrocinado

A Corte Internacional de Justiça (CIJ), com sede na cidade holandesa de Haia, deu uma decisão nesta sexta-feira, 1º de dezembro, contra a realização de plebiscito na Venezuela neste domingo, 3. A votação deve justificar uma tentativa do ditador Nicolás Maduro de anexar a região de Essequibo, na vizinha Guiana.

AINDA: Diária de Lula custa R$63 mil e suíte tem R$ 520m² em Riad, já foi prisão

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo.  Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui.

LEIA: Redução de transparência em licitações é aprovada através de PL na Câmara

Na decisão de 15 páginas, a CIJ orienta de maneira unânime que a Republica Bolivariana da Venezuela “deve abster-se de tomar qualquer ação que modifique a situação que atualmente prevalece no território em disputa, onde a República Cooperativa da Guiana administra e exerce controle sobre a área”. A decisão orienta que os dois países devem também evitar qualquer ação que agrave a situação, que remonta a uma disputa de mais de meio século.

VEJA: STF será denunciado a OEA por ameaçar a liberdade de imprensa

“A Corte considera que, à luz da forte tensão que atualmente caracteriza as relações entre as partes, as circunstâncias descritas apontam um sério risco de a Venezuela adquirir, controlar e administrar o território em disputa”, explica a CIJ. “Há um real e iminente risco de irreparável prejuízo ao direito plausível da Guiana, antes que a Corte tome sua decisão.“

Há relatos de reforço do exército brasileiro se encaminhando para a fronteira dos países.

SAIBA: CPI do abuso de autoridade do STF é protocolada na Câmara. Saiba quais deputados assinaram

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada