Unifique quer frear aquisições alta de 13% após resultado. Empresa fez 12 aquisições em um ano e os resultados consolidados vêm lidando com esse impacto, já assimilado nas compras mais antigas.
E assim, as ações da Unifique (FIQE3) dispararam cerca de 13% no pregão desta quinta-feira (24), cotadas a R$ 5,70, após a empresa informar o seu balanço do quarto trimestre, com lucro de R$ 22,8 milhões, montante 64% superior na comparação anual.
Contudo, em teleconferência de resultados, Fabiano Busardo, CEO da Unifique, disse que a empresa irá desacelerar “propositalmente” o crescimento inorgânico para observar como o mercado se comporta.
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Mas disse que, caso o mercado se reorganize a patamares de valores que gerem mais valor, a empresa pode continuar com as fusões e aquisições, já que está com boas condições financeiras. Neste caso, deverá ter “menos apetite”.
Contudo, no Rio Grande do Sul a companhia pretende incrementar o crescimento inorgânico, com a implementação de redes FTTH (sigla em inglês de fibra para o lar), de forma que o estado se torne uma “nova Santa Catarina”, unidade da federação em que tem operação mais consolidada.
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Na comparação entre o quarto trimestre de 2020 e o mesmo período de 2021, a margem Ebitda recuou de 56,4% a 50,1%. Entre 2020 e 2021 como um todo, recuou de 53,1% para 51,4%.
Desta forma, o BBA afirmou que considerando o preço das ações em relação ao que acredita como o valor justo, e o fato de que a Unifique vem entregando resultados após o IPO, os números de 2021 apoiam a visão de que as ações permanecem mal precificadas nos níveis atuais. Desta forma, o BBA reiterou a avaliação outperform para Unifique, com preço-alvo de R$ 13,50.