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Internautas têm reclamado da nova plataforma do governo federal “Celular Seguro”, que tem o objetivo de bloquear imediatamente o acesso de aparelhos roubados. De acordo com críticas dos usuários na App Store, a plataforma funciona, mas não permite o desbloqueio dos celulares.

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Lançado em 19 de dezembro, o aplicativo torna os dispositivos inutilizáveis depois do registro de ocorrência de roubo, furto ou perda. Usando outro dispositivo ou o site do programa, o usuário poderá bloquear a linha telefônica do aparelho, bem como o acesso a contas de bancos e outros serviços.

Muitas outras críticas sobre o app se deve ao fato de o cidadão ter o direito de não ter seu celular roubado. E querer segurança nas ruas ao invés de ficar sem celular e se contentar com um bloqueio de contas.

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No entanto, alguns usuários tentaram bloquear seus aparelhos para testar o aplicativo. Os comentários na App Store –serviço da Apple que permite o download de aplicativos– mostram que nem a Polícia e nem a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) têm informações sobre como reverter os bloqueios.

Até a sexta-feira 29, o “Celular Seguro” na App Store tinha uma nota de 3,4 estrelas, com 206 classificações.

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Além das reclamações de usuários que não estariam conseguindo reverter os bloqueios, internautas também criticaram a dificuldade em acessar ou fazer o login na plataforma.

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De acordo com o site Tecnoblog, o ministro da Justiça interino, Ricardo Cappelli, teria falado sobre a dificuldade de desbloquear os aparelhos celulares: “Não é pra testar! Você fez o seguro do carro… vai bater no poste? Vai ficar ligando para o 190 para dizer que foi roubado, depois que não foi roubado?”.

O governo até o momento não divulgou qual foi a empresa responsável por desenvolver o app e quais foram os custos para o desenvolvimento da plataforma.