Venda da Refinaria Landulpho Alves aprovada pela Petrobras. O Conselho de Administração da Petrobras aprovou a venda da Refinaria Landulpho Alves, na Bahia. Além de seus ativos logísticos associados para a Mubadala Capital por 1,65 bilhão de dólares (cerca de R$ 9,1 bilhões). A refinaria será a primeira dentre as oito que estão em processo de venda a ter o contrato assinado.
Entretanto, a petroleira afirma que após a venda das oito refinarias, a Petrobras permanecerá com capacidade de refino de 1,15 milhão de barris por dia (bpd), com foco na produção de combustíveis mais eficientes e sustentáveis.
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Para tanto, a Petrobras investirá em tecnologias para tornar as refinarias duplamente resilientes, tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico. A projeção é dobrar, em cinco anos, a oferta nessas refinarias de diesel S-10, de menor emissão, e a custos cada vez mais competitivos.
E ainda, o presidente da Petrobras, Castello Branco ressaltou que a empresa não está inovando. Isto porque, há mais de uma década, grandes empresas privadas de petróleo no mundo vêm alienando expressiva parcela de sua capacidade de refino, na busca da maximização do retorno do seu capital. “A transação satisfaz, sem dúvida, os melhores interesses dos acionistas da Petrobras e do Brasil”.
Por outro lado, a venda da Landulpho Alves integra o compromisso firmado pela Petrobras com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a abertura do setor de refino no Brasil.
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Em conclusão, Castelo Branco afirmou que “o desinvestimento da Refinaria Landulpho Alves contribui para a melhoria da alocação de capital. E ainda, redução do ainda elevado endividamento e para iniciar um processo de redução de riscos de intervenções políticas na precificação de combustíveis, que tantos prejuízos causaram para a Petrobras e para a própria economia brasileira”.
A Petroleira ressaltou que nenhum empregado da companhia será demitido com a transferência do controle da refinaria para o novo dono.