Via e Magazine Luiza anunciam prejuízo e mais empresas no radar. Magazine Luiza (MGLU3), teve prejuízo líquido no terceiro trimestre, uma vez que o resultado financeiro continuou pressionando os números da varejista, ainda que a empresa tenha conseguido elevar margem de lucro ao maior patamar em dois anos.
Sendo que, o prejuízo líquido do Magazine Luiza foi de R$ 166,8 milhões, revertendo lucro de R$ 143,5 milhões no mesmo período do ano passado. Em base que exclui efeitos não recorrentes, como créditos tributários e honorários de especialistas, o prejuízo foi de R$ 146 milhões, o quarto trimestral em sequência.
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Já, a Via (VIIA3), dona das bandeiras Casas Bahia e Ponto, teve prejuízo de R$ 135 milhões no terceiro trimestre, revertendo resultado positivo de R$ 101 milhões registrado no mesmo período do ano passado. A Via é a antiga Via Varejo.
A companhia apurou uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 475 milhões, queda de 29% na comparação anual.
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Por sua vez, a Eneva (ENEV3), reportou um lucro líquido de R$ 238 milhões no terceiro trimestre, uma queda de 34% ante o mesmo período do ano passado. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida) ajustado foi de R$ 598 milhões no período, avanço de 4% na comparação anual.
Segundo a companhia, o desempenho no período reflete, principalmente, a conclusão da compra, em condição vantajosa, da Termofortaleza, no Ceará; a continuidade das exportações de energia para a Argentina; e a geração de caixa da térmica Jaguatirica II, em Roraima.
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Além disso, a Eneva informou que apresentou à reguladora ANP Declaração de Comercialidade da descoberta de São Domingos, no Bloco PN-T-102A, na Bacia do Parnaíba, conforme fato relevante publicado ontem (10).
O volume médio inicialmente estimado do reservatório é de 5,62 bilhões de metros cúbicos. Foi solicitado à ANP que a acumulação de São Domingos receba o nome de Campo Gavião Mateiro.
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E ainda, a Cyrela (CYRE3), teve lucro líquido de R$ 289 milhões no terceiro trimestre, alta de 21,5% frente à mesma etapa do ano
passado.
A receita líquida da Cyrela subiu 21,1% no período, para R$ 1,56 bilhão, devido, principalmente, ao maior volume tanto de obras em andamento de unidades já comercializadas quanto de reconhecimentos de lançamentos, de acordo com a companhia.
Contudo, a Locaweb (LWSA3), companhia de serviços de tecnologia Locaweb teve prejuízo líquido de R$ 6,4 milhões no terceiro trimestre, acima do desempenho negativo de R$ 3,7 milhões apurado um ano antes. Em termos ajustados, a companhia teve lucro líquido de R$ 33,4 milhões, avanço de 30,8% na comparação anual.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado cresceu 50,2%, para R$ 50,4 milhões.
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No setor de energia, a CPFL (CPFL3), entregou um lucro líquido de R$ 1,42 bilhão entre julho e setembro, uma queda de 1,2% frente ao registrado um ano antes, com um aumento do custo da dívida se sobrepondo à melhora dos resultados operacionais.
No mesmo período, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da elétrica alcançou R$ 2,97 bilhões no trimestre, 14,3% superior na base anual.
Já na educação, a Cogna (COGN3), maior grupo de educação do país, reportou prejuízo líquido de R$ 211 milhões no terceiro trimestre, acima da perda de R$ 152 milhões apurada um ano antes, em resultado pressionado pelo aumento de despesas financeiras na esteira da alta da taxa Selic.
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No setor de shoppings, a brMalls (BRML3), a gestora de shopping centers brMalls teve lucro líquido ajustado de R$ 140,9 milhões no terceiro trimestre, avanço de cerca de 49% sobre o desempenho de um ano antes, apoiado em vendas maiores.
Já a CCR (CCRO3), mais que triplicou o lucro no terceiro trimestre, com o aumento de tráfego nos principais modais que opera ampliando o faturamento, mas também com receita extra da venda da participação na prestadora norte-americana de serviços aeroportuários Total Airport Services (TAS).
A operadora de concessões de infraestrutura anunciou lucro líquido de R$ 606,5 milhões entre julho e setembro, um salto de 230% sobre um ano antes. Fora efeitos não recorrentes, o lucro atingiu R$ 228,3 milhões (+26,8%).
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Enauta (ENAT3), o lucro líquido da petroleira brasileira Enauta somou R$ 18,9 milhões, queda de cerca de 86% ante o mesmo período de 2021, impactado por parada programada e preventiva no campo de Atlanta, na Bacia de Santos, que reduziu a produção de forma expressiva.
Devido aos trabalhos necessários na plataforma de Atlanta, a produção ocorreu apenas por 29 dias no período, somando média de 2,9 mil barris de óleo por dia entre julho e setembro, contra 13,1 mil barris um ano antes.
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B3 (B3SA3), informou que teve lucro recorrente de R$ 1,15 bilhão no terceiro trimestre, queda de 10,7% ante mesma etapa do ano passado, refletindo menores receitas com seu negócio principal de negociação de ações.
Eztec (EZTC3), publicou que obteve queda de 27,4% no lucro líquido do terceiro trimestre, mas o desempenho veio acima da média de expectativas do mercado, segundo dados da Refinitiv.
A construtora e incorporadora teve lucro líquido de R$ 105,4 milhões de julho a setembro, um dos maiores trimestres em vendas da história da companhia, segundo o balanço.
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Rumo (RAIL3), teve um salto de seis vezes no lucro do terceiro trimestre, beneficiando-se de volumes recordes de carga do agronegócio do Centro-Oeste do Brasil, aumento de tarifas e menor volume de investimentos.
A operadora de ferrovias do grupo Cosan anunciou lucro de R$ 309 milhões para o intervalo de julho a setembro, ante R$ 51 milhões um ano antes.
A receita líquida da companhia somou R$ 2,95 bilhões, 50,1% maior do que um ano antes, refletindo aumento de 23,8% no volume transportado, em especial o milho, e de 23,2% na tarifa.
Raízen (RAIZ4), registrou lucro líquido ajustado de R$ 1,1 milhão no segundo trimestre do ano-safra 2022/2023 ante R$ 1,1 bilhão no mesmo período do ano anterior.
A empresa disse que o lucro foi impactado principalmente pelo movimento do resultado financeiro e pelo impacto negativo no resultado de outras receitas e despesas operacionais em decorrência do valor justo no mercado de ativos financeiros não alocados nos segmentos de negócio.
Sabesp (SBSP3), a empresa de saneamento básico de São Paulo, Sabesp, anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de R$ 1,08 bilhão, um salto de 130,7% ante mesma etapa de 2021.
Esse resultado foi influenciado, entre outros fatores, pelo aumento das tarifas, da melhora dos resultados financeiros, sob influência de efeitos cambiais.