A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes do STF, levou apoiadores a se mobilizarem em frente à Superintendência da Polícia Federal em Brasília. O ato, convocado como uma vigília religiosa, transformou-se em manifestação contra a decisão judicial monocrática e “inconstitucional” de Moraes.
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Centenas de apoiadores participaram da vigília desde a noite de sábado e segue por todo o domingo em data para acabar, sempre com mais pessoas chegando. O ato começou em frente ao condomínio Solar de Brasília, mas se estendeu para a Superintendência da Polícia Federal, onde Bolsonaro está preso.
O público se manteve durante toda a madrugada e continua neste domingo, em clima de vigília religiosa e manifestação política.
Carreata
- Além da concentração em frente à PF, apoiadores organizaram carreatas em Brasília como forma de protesto contra a prisão preventiva.
- Os veículos circularam com bandeiras do Brasil e buzinaços, reforçando o caráter de mobilização popular.
- A carreata foi vista como uma tentativa de ampliar a visibilidade da manifestação e pressionar as autoridades.
Episódios de vergonha para a igreja da Frente Evangélica
- O pastor Ismael Lopes, da Frente Evangélica pelo Estado de Direito, pegou o microfone disfarçado de conservador e começou a criar uma narrativa para responsabilizar Bolsonaro pelas mortes na pandemia. Um ato político de raiva que envergonhou seguidores da igreja que se manifestaram pelas redes sociais.
- A fala gerou reação imediata: Lopes foi convidado a se retirar do local por apoiadores, um momento vergonho para Frente Evangélica pelo Estado de Direito.
- O episódio evidenciou que a esquerda quer garantir voto sem infiltrando em todos os momentos, o uso da fé para ganhar com a política no ato.
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Impacto político e jurídico
- O STF citou a convocação da vigília como um dos fundamentos para a prisão preventiva, alegando risco de obstrução da fiscalização das medidas cautelares.
- Segundo a Constituição a decisão configura abuso de poder e censura política, já que a Constituição veda perseguição ideológica.
Falas de Flávio Bolsonaro
Durante o evento, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) discursou em defesa do pai e criticou duramente o ministro Alexandre de Moraes.
- Em uma das falas mais fortes, afirmou: “Se meu pai morrer, a culpa é sua, Moraes”, acusando o magistrado de perseguição política e de criminalizar a fé.
- Flávio negou que a vigília fosse um pretexto para fuga, destacando que se tratava de um ato de oração e solidariedade.
- Em outro momento, emocionado, participou das orações e chorou ao pedir força espiritual para o pai, reforçando o caráter religioso do encontro.
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