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Volatilidade da Bolsa provoca perdas a Bilionários de quase 3 bilhões de dólares. A última semana foi agitada para a Bolsa de Valores do Brasil. O Ibovespa, índice de ações que reúne as empresas mais valiosas do país, acumulou uma desvalorização de 2,59% em cinco pregões. Essa queda também foi observada no patrimônio dos brasileiros super-ricos, que ficou US$ 2,9 bilhões, menor nesta semana.
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Desta forma, grande parte da queda foi puxada pelo empresário Jorge Paulo Lemann, acionista de empresas como AmBev, Heinz e Burger King. Na última semana, o bilionário perdeu US$ 500 milhões, ou meio bilhão de dólares. Neste semestre, até o momento, Lemann já perdeu US$ 3,7 bilhões. No dia 1° de julho, por exemplo, seu patrimônio era avaliado em US$ 19,5 bilhões, empatado com o de Saverin.
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Entretanto, Lemann ocupa o segundo lugar na lista dos brasileiros mais ricos, atrás de Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, que perdeu US$ 200 milhões. A fortuna de cada um é atualmente estimada pela Forbes em US$ 15,8 bilhões e US$ 19,8 bilhões.
Contudo, os acionistas da AmBev Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira viram suas fortunas encolherem US$ 300 milhões cada uma nesta semana. Logo depois deles na lista das Combate a lavagem de dinheiro com cripto é foco da Binancemaiores perdas está André Esteves, sócio do BTG Pactual, cujo patrimônio teve queda de US$ 500 milhões.
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Em contrapartida, o único que registrou ganhos foi Jorge Moll Filho, fundador da Rede D’Or, cujo patrimônio cresceu US$ 100 milhões nos últimos cinco dias. Na última sexta-feira (20), a Rede D’Or informou a compra dos 20% restantes do capital social do Hospital Aliança, por R$ 350 milhões. A previsão de receita para o hospital no ano de 2022 é de R$ 700 milhões, com Ebitda projetado de R$ 200 milhões.
No entato, outra perda expressiva foi a registrada por Rubens Ometto, CEO da Cosan. No início da semana, o empresário tinha uma fortuna de US$ 8,5 bilhões. Cinco dias depois, esse valor caiu para US$ 7,9 bilhões, US$ 600 milhões a menos, segundo estimativas da Forbes. Em ambos os casos, ele é classificado como a sexta pessoa mais rica do país.