XPPR11 tem desistência de locação por parte da Amazon. Após dois anos de negociações, a Amazon (AMZO34) desistiu de mudar sua operação no Brasil para o Edifício Faria Lima Plaza.
Sendo que atualmente 40% do imóvel pertence à XP, que o administra por meio do fundo imobiliário XP Properties (XPPR11), e os demais 60% ficam na mão do Grupo VR, do empresário Abram Szajman. As informações são de fontes familiarizadas com o assunto, dadas à Bloomberg Línea.
No entanto, atualmente a operação da Amazon no Brasil fica na Vila Olímpia, na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek.
Entretanto, se a Amazon fechasse o contrato de aluguel com o Fundo XPPR11, seria uma das maiores inquilinas do Edifício Faria Lima Plaza em conjunto com a Shopee, varejista de e-commerce de Singapura.
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O edifício foi projetado pelo KPF, escritório de arquitetura americano que também desenhou outros prédios icônicos como o Hudson Yards e o Infinity, além das sedes da Meta (FBOK34) e do Credit Suisse no Itaim Bibi.
As negociações visavam uma área de 20 mil metros quadrados no FL Plaza, localizado no Largo da Batata, na Ponta Norte da Avenida Faria Lima.
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Contudo, a recusa da Amazon em ocupar o edifício administrado pelo XPPR11 veio em meio ao cenário de desaceleração global, alta de juros – que prejudica especialmente empresas de tecnologia – e também por conta da tendência de trabalho híbrido ou remoto. Estamos oferecendo aos membros adicionais de nossa equipe de atendimento ao cliente a maior flexibilidade que veio com o trabalho virtual”, disse o porta-voz da Amazon, à Bloomberg.
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A ocupação somada da Amazon, da Shopee e do escritório Cescon Barrieu – que tem duas lajes – corresponderia a cerca de 95% da área bruta locável do imóvel.
Ainda em 2020, o Nubank (NUBR33) chegou a cogitar alugar todo o prédio. As negociações, ainda em meados de julho de 2021, ganharam fôlego e chegaram à reta final, podendo tornar o edifício – em meio à revitalização do Largo da Batata – um polo corporativo do e-commerce.
Contudo, a negociação com a Amazon não foi concluída mesmo com anos de tratativas, conforme reportado pela Bloomberg. À reportagem, a Amazon disse que “não comenta especulações de planos futuros.
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