Especialistas identificaram um vazamento de dados que pode ter atingido mais de 16 bilhões de senhas em aplicativos da Apple, Meta – dona do Facebook, Instagram e WhatsApp – e Google, informou a revista Forbes na última quarta-feira, 18. De acordo com a revista, a ação foi descoberta em uma investigação que ocorre desde o começo deste ano pela Cybernews, um site independente que pesquisa ações de hackers. O site afirmou nesta sexta-feira, 20, que existem informações duplicadas, o que diminuiria o número de 16 bilhões de senhas, mas que não é possível saber a quantidade.
MAIS: Santander Brasil estuda fechar capital devido a fraqueza do mercado acionário…
Segundo a Cybernews, “30 conjuntos de dados expostos contendo de dezenas de milhões a mais de 3,5 bilhões de registros cada um”, que, no total, ultrapassariam a marca de 16 bilhões de dados vazados, confirmou Vilius Petkauskas, pesquisador da Cybernews, à Forbes.
O órgão ainda afirma que o maior pacote de informações comprometido, com 3,5 bilhões, está “provavelmente” relacionado a dados em língua portuguesa.
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui
LEIA: Toffoli entra na mira de advogados da Trump Media
O órgão, que publica seus achados em um site, afirmou ainda que os dados ficaram expostos apenas por um pequeno período de tempo e que, por isso, não foi possível identificar quem ou qual grupo hacker estaria por trás do vazamento.
AINDA: Governo Lula Critica Isenção Fiscal Milionária Concedida
As informações vazadas continham dados de logins de contas de redes sociais, serviços bancários, apps governamentais e outros, e foram obtidos, provavelmente, a partir de ações de phishing, a partir de links que enganam o usuário para ter acesso a essas informações, instalações de malwares, uma espécie de programa de roubo de dados de celulares e computadores, e invasões de ransomware, que funciona como um sequestro de informações.
A Cybernews ainda afirmou que, embora seja difícil saber a origem dos vazamentos ou exatamente quais os pacotes compõem os dados, é bastante improvável que as informações tenham sido extraídas das próprias empresas – nesse caso, a probabilidade é que os dados tenham sido obtidos dos próprios usuários. A Apple afirmou ao Estadão que não vai comentar o caso. A reportagem entrou em contato com a Meta e o Google, mas ainda não teve resposta.
Como saber se suas informações estão em um vazamento de dados? Veja o que fazer
Como dicas para se manter seguro após o vazamento, os especialistas recomendam a troca de senhas de contas ligadas ao vazamento, optando sempre por senhas únicas que não são usadas em outras plataformas. Além disso, é recomendado utilizar a autenticação em duas etapas sempre que possível.
VEJA: WarnerBros Discovery anuncia cisão em duas novas empresas
Outra dica é a de manter os sistemas operacionais atualizados, sejam eles em smartphones (iOS e Android) ou mesmo em notebooks e computadores pessoais. Segundo o advogado, essas atualizações vêm com pacotes de segurança, o que pode ajudar a evitar mais problemas.