A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos, junto com a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), começam nesta sexta-feira (27) uma série de paralisações nas unidades da estatal em todo o Brasil.
O movimento é uma resposta à contraproposta da estatal para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), amplamente rejeitada pela categoria em assembleia realizada no dia 18 de setembro.
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Conforme comunicado, as paralisações começarão nas refinarias e usinas termelétricas (UTEs) e prosseguirão na semana seguinte, com paradas nas subsidiárias na segunda-feira (30), nas unidades administrativas na terça-feira (31) e nas bases de Exploração e Produção na quarta-feira (1).
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Reivindicações dos petroleiros da Petrobras
Entre as reivindicações está um reajuste de 3,8% de reposição das perdas passadas e equiparação entre as tabelas salariais da Petrobras e das subsidiárias, bem como ganho real de 3%. Contudo, a proposta da estatal é de um ganho real de 1% além da reposição da inflação, que já foi antecipada, totalizando 5,66% de reajuste.
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A Federação destaca que entre as questões consideradas prioritárias para a categoria estão:
- Resgate da AMS (plano de saúde) e da Petros (previdência complementar);
- Preservação da vida dos trabalhadores impactados pelas transferências compulsórias;
- Construção de uma política justa e transparente de recomposição dos efetivos com concurso público;
- Pagamento das horas-extras antes da gestão bolsonarista, regramento do teletrabalho, anistia de sindicalistas e grevistas demitidos no governo anterior;
- Proteção dos empregos;
- Garantia de condições seguras de trabalho e de melhoria da qualidade de vida nas unidades industriais;
- Fim dos afretamentos de plataformas e navios.
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O comunicado esclarece que a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) estão realizando reuniões conjuntas com a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), buscando avanços nesses pontos.
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