Os Correios voltarão a investir em publicidade após cinco anos. A estatal divulgou nesta terça-feira (2) no Diário Oficial da União (DOU) um aviso de licitação para contratar quatro agências. Os gastos com propagandas chegarão a R$ 380 milhões nos primeiros 12 meses de contrato.
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Em 2021, os Correios foram incluídos no Programa Nacional de Desestatização pelo governo Bolsonaro. No entanto, a empresa foi retirada da lista pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início de abril.
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“Ter a marca divulgada em mídia é essencial para toda empresa que disputa mercado concorrencial, como é o caso dos Correios. Estamos retomando investimentos vitais para a estatal e que haviam sido cortados pelo governo anterior, que pretendia privatizar a empresa”, afirmou o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, em nota.
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As agências de publicidade interessadas deverão entregar as propostas em uma sessão pública no dia 8 de março. As empresas precisarão entregar planos de mídias, comprovar capacidade de atendimento, repertório com dez peças publicitárias veiculadas e relatos de soluções de problemas de comunicação.
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Não foi divulgado nenhum plano de melhoria para os serviços dos correios á população, nem mesmo queda nos preços, apenas gasto propaganda para as emissoras coligadas ao governo Lula.
Lula tira correios do lucro e coloca no prejuízo em primeiro ano de mandato
Após registrar lucro recorde em 2021, os Correios — estatal que o governo Bolsonaro iria privatizar — voltaram a pagar dividendos para a União e participação nos lucros e resultados (PLR) para os funcionários.
A União recebeu em dividendos (parcela distribuída aos acionistas) R$ 251 milhões. Para os funcionários, a empresa distribuiu R$ 63 milhões. A última distribuição de dividendos e de participação nos lucros e resultados havia sido em 2014.
Já em 2022 os Correios anunciaram lucro líquido (diferença entre receita e despesa) de R$ 2,3 bilhões. Já sob Lula em 2023 segundo um balanço publicado em 1º de dezembro, o prejuízo acumulado dos Correios em 2023, até setembro, foi de R$ 824 milhões, ainda não contabiliza todo o ano de 2023.