IPCA desacelera e aponta inflação bem inferior. De acordo com dados do IBGE o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou 0,25% em janeiro. O que significa 1,10 ponto percentual abaixo da taxa de dezembro de 2020, fechou a 1,35%. O IPCA é o índice que mede a inflação oficial do país.
Contudo, de acordo com o relatório, alimentos e bebidas continuam puxando os preços para cima, mas com menos força. Já a mudança de bandeira nas contas de energia elétrica e as quedas nos preços de passagens aéreas ajudaram a segurar a inflação em janeiro.
É importante ressaltar que nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 4,56%. O percentual esta acima dos 4,52% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2020, a variação havia sido de 0,21%.
Em contrapartida, de acordo com o IBGE, “houve uma queda de 5,60% em energia elétrica, que foi, individualmente, o maior impacto negativo no índice do mês (-0,26 ponto percentual) .
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De acordo com o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov. “Após a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2 em dezembro, passou a vigorar em janeiro a bandeira amarela. Assim, em vez do acréscimo de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora, o consumidor passou a pagar um adicional bem menor, de R$ 1,343. O que resultou em uma deflação (-1,07%). O resultado negativo foi computado no grupo Habitação, do qual esse item faz parte. Entretanto, mesmo com a alta em outros componentes, como o gás encanado (0,22%) e a taxa de água e esgoto (0,19%)”, disse, em nota,
No entanto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também apresentou desaceleração. Sua alta foi de 0,27% em janeiro, enquanto em dezembro havia registrado 1,46%. Em 12 meses, o índice acumula alta de 5,53%. Em janeiro de 2020, a taxa ficou em 0,19%.
Contudo, analisando separadamente os preços, as carnes caíram de preço (-0,08% contra alta anterior de 3,58%), assim como o leite longa vida (-1,35%) e o óleo de soja (-1,08%). Por outro lado, os preços da cebola (17,58%) e do tomate (4,89%), que haviam recuado no mês anterior, aumentaram”, explicou Kislanov.
Entretanto, janeiro foi o grupo de vestuário que registrou deflação de (-0,07%), após alta de 0,59% em dezembro. Fase em que as vendas do setor se aqueceram para as festas de fim de ano.