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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (29) a 29ª fase da Operação Lesa Pátria, cumprindo 10 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de participar das manifestações do 8 de janeiro. Já passado mais de ano sem divulgar as provas, a polícia permanece fazendo buscas e prendendo pessoas em inquéritos sigilosos.

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Os mandados expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal) através do Ministro Alexandre de Moraes, estão sendo cumpridos nos estados de Santa Catarina (5), Rio de Janeiro (3) e Goiás (1), além de no Distrito Federal (1), com o objetivo de identificar os envolvidos, não ficou claro como seria esta busca e apreensão visto que o objetivo divulgado é identificar pessoas envolvidas.

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Foi determinado o bloqueio de bens, ativos e valores dos investigados. Segundo a apuração que o STF divulgou, os valores dos danos causados ao patrimônio público podem chegar à cifra de R$ 40 milhões, mas há mais de um ano do ocorrido os números reais também não estão públicos.

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As investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais cumpridos e pessoas privadas da liberdade.

O terceiro foco da investigação PF são os vândalos. Os investigadores buscaram identificar cada um dos envolvidos na depredação dos prédios da capital federal, que acabaram denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

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A quarta linha de apuração avança sobre autoridades omissas durante o 8 de janeiro e que facilitaram a atuação dos supostos infratores.

A operação desta quinta-feira teve origem nas quatro frentes de investigação abertas após as manifestações de 8 de janeiro.

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Uma delas mira os possíveis autores intelectuais, e é essa frente que apura ações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que estava nos Estados Unidos na época. As tentativas de imputar crime a Bolsonaro e seus simpatizantes já foi denunciada pela Folha de São Paulo.

Outra tem como objetivo mapear os financiadores e responsáveis pela logística do acampamento e transporte de manifestantes para Brasília. As operações ocorrem em sigilo e em muitos casos sem acesso dos advogados de defesa aos autos.

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