Roberto Campos Neto fez as declarações sobre o IOF no dia 10 de junho de 2025, durante um evento da holding financeira B.Side, realizado na cidade de São Paulo. Na ocasião, ele criticou o aumento do IOF e a condução da política fiscal do governo Lula, destacando que o imposto não é direcionado apenas aos ricos e que, no longo prazo, restringe o lucro de capital e afeta o ambiente de investimentos no país.
O ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) não é um imposto para ricos, contrariando a narrativa política de Lula e do PT de que o tributo recai apenas sobre as camadas mais abastadas da população. Segundo Campos Neto, essa ideia “não resiste a uma conta simples do aumento no custo para uma operação de crédito pequena”, destacando que o IOF impacta toda a cadeia produtiva, encarecendo e distorcendo o processo produtivo do país.
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Campos Neto classificou o IOF como “um imposto muito ruim” e ressaltou que seu aumento não pode ser visto como uma medida que afeta apenas o “andar de cima”. Para ele, o encarecimento do crédito atinge tanto empresas quanto pessoas físicas, inclusive aquelas que realizam operações de menor valor. O ex-presidente do BC também criticou a justificativa de “justiça tributária” usada para defender o aumento do imposto, afirmando que o que ocorre, na prática, é um aumento da carga tributária, e não uma equalização.
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Além disso, Campos Neto alertou que a discussão sobre o IOF e outros temas fiscais está inserida em uma “guerra de narrativas”, marcada pela polarização política entre ricos e pobres. Ele defendeu que gerar divisão na sociedade é prejudicial e que o debate deveria buscar soluções estruturais para os problemas econômicos, em vez de priorizar discursos políticos.
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Por fim, Campos Neto destacou que, para melhorar o ambiente econômico, é fundamental transmitir credibilidade fiscal e buscar medidas que promovam o crescimento sustentável, em vez de simplesmente aumentar impostos como o IOF.