Ouro tem alta após indicadores americanos. O Ouro encerrou a sessão dessa terça-feira (31) em alta, de olho nos dados sobre a economia dos Estados Unidos que despertaram cautela sobre a retomada do país, o que favorece a busca pela segurança do metal.
Contudo, entre os dados norte-americanos, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) elaborado pelo Instituto para a Gestão da Oferta (ISM) de Chicago caiu de 73,4 em julho para 66,8 em agosto, abaixo da previsão de 69,4. O índice de confiança do consumidor, calculado pelo Conference Board, também veio abaixo do esperado, ao cair a 113,8 no mês de agosto.
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Desta forma, a Diretora sênior de indicadores econômicos do Conference Board, Lynn Franco explica que a escalada de casos de coronavírus Covid-19), em meio à variante delta, e o aumento da inflação debilitaram a disposição para o consumo. “As intenções de gastos para residências, automóveis e eletrodomésticos principais esfriaram”, comenta.
No entanto, o ouro com entrega prevista para dezembro avançou 0,32%, a US$ 1.818,10 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). No mês de agosto, o ouro encerrou com leve alta, de 0,01%.
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O ouro com entrega prevista para dezembro recuou 0,40%, a US$ 1.812,20 a onça-troy, na Comex. O contrato mais líquido do ouro fechou em baixa na sessão de segunda-feira (30), devolvendo parte dos ganhos observados na sexta-feira (27) após discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole.
Entretanto, o foco estará nos dados de empregos dos EUA na sexta-feira (03), escreveu Peter Grant no mais recente boletim informativo Grant on Gold, da Zaner. Se os números chegarem significativamente acima das expectativas do mercado, “as conversas sobre redução gradual e elevação das taxas de juros vão esquentar mais uma vez” no Federal Reserve (Fed), disse ele. Isso pode pressionar os preços do ouro.
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