Grandes empresas de olho em Startups através de fundos

Grandes empresas de olho em Startups através de fundos
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Grandes empresas de olho em Startups através de fundos. Apenas em 2021 os fundos denominados CVCs (Corporate Venture Capital) investiram US$ 622 milhões (R$ 3,4 bilhões pela cotação do último dia 8) em negócios em estágio inicial. O que equivale a valor 211% superior a todo o montante de 2020 e quase igual à soma dos investimentos feitos desde 2000, segundo dados do Distrito, plataforma de inovação aberta.

Isto porque, na estratégia de diversificação, algumas companhias destinam cerca de 70% dos investimentos dos fundos para startups que podem gerar tanto retorno estratégico, quanto financeiro; 20% vão para aquelas empresas apenas com potencial financeiro; e 10% em ativos estratégicos para a empresa.

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Entretanto, conforme a avaliação de especialistas, a evolução dos CVCs é um sinal de maturidade do “ecossistema de inovação” nas companhias brasileiras. “Aqui, essa estratégia ganhou tração após a pandemia porque as companhias foram forçadas a buscar a inovação aberta para não ficar para trás”.

Contudo, o CVC é uma ferramenta que se soma a outras estratégias, como os programas de P&D e outras iniciativas internas. Na Dexco (antiga Duratex), a aproximação com as startups teve início em 2017 com o programa Garagem Duratex.

E assim, ao longo desse tempo, o trabalho com os empreendedores evoluiu até o lançamento em julho deste ano de um CVC, de R$ 100 milhões. O presidente da companhia, Antonio Joaquim, explica que quase 50% do montante já foi investido na compra de participação de duas empresas.

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Vários executivos acreditam que o movimento dos CVCs está apenas no início no Brasil. Tudo que é tecnológico atrai mais do que o tradicional. “Não vejo retração nem com a recente alta dos juros”, argumenta. Helisson Lemos, da Via (antiga Via Varejo). A empresa acaba de aprovar R$ 200 milhões para investir em startups nos próximos cinco anos. “Comparado com os investimentos da aceleradora, o CVC pega empresas mais maduras e aplica valores maiores.”

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Desta forma, as três primeiras empresas do CVC da Via foram escolhidas em setembro: GoPublic, Poupa Certo e Byebnk. Todas têm alguma interação com o BanQi, uma fintech comprada no ano passado. A fórmula usada é de fazer o investimento nas empresas com a opção de se tornar sócio no futuro. “Fazemos o investimento mediante metas. Se a startup for exitosa, podemos nos tornar sócios dela”, explicou.

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